30 de dezembro de 2006

28 de dezembro de 2006

Meninada do Sertão: um oásis de cidadania (rádio)

por Cássia Borsero*




Nova Olinda é um oásis de sons e imagens encravado no meio do silêncio do sertão cearense. A cidadezinha de apenas 12 mil habitantes - dos quais apenas mil vivem na área urbana - abriga a Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri, criado em 1992 por dois visionários com nomes quase literários, o casal Alemberg Quindins e Rosiane Limaverde. Durante anos, eles pesquisaram a música e a geografia da região, reunindo objetos, mitos e lendas da Chapada do Araripe, Vale do Cariri, onde fica Nova Olinda, região rica em fósseis, objetos e pinturas rupestres. A atenção despertada por esse inusitado museu do sertanejo "pré histórico", cuja sede é a primeira casa construída em Nova Olinda em 1717, foi o estopim para a criação da Escola de Comunicação Meninada do Sertão.

É uma das experiências mais ousadas envolvendo crianças e jovens no comando de programas de rádio e TV no Brasil, com foco na recuperação e integração da cultura local às influências externas que o contato com o turismo e a própria mídia acabam trazendo.

Cerca de 70 crianças da comunidade, com idades entre 5 e 18 anos, são capacitados permanentemente a lidar com a produção de mídia, que aprendem em oficinas ministradas pelos próprios jovens que cresceram no projeto. Além de rádio e TV a Fundação também oferece atividades em editoração, artes cênicas, música e turismo.

Mais que operar uma câmera de vídeo, lidar com equipamentos de rádio, fazer um jornal ou escrever um roteiro, as crianças da Escola de Comunicação Meninada do Sertão realizam um impressionante exercício de cidadania. Aliando tradição e modernidade, o jeito do sertão com as novas tecnologias de comunicação, essa geração de comunicadores é responsável pela Rádio Casa Grande FM e a TV Casa Grande, ambas com programas diários, e também uma editora de jornais e quadrinhos. A Fundação conquistou parceiros importantes, e hoje conta com o apoio do UNICEF, o Instituto Ayrton Senna, os governos estadual e municipal e as universidades Federal do Ceará e Regional do Cariri.

Nova Olinda parece ter nascido para eternizar sua cultura pela comunicação. Como já disse Alemberg Quindins, aqui ela começou com os objetos e pinturas de seus mais antigos ancenstrais. E vai continuar viva nas histórias que suas crianças e jovens estão aprendendo a perpetuar.

UM DISCO VOADOR NO SERTÃO

"No início, o museu da Fundação começou a atrair a imprensa. Vinha repórter de rádio, de TV. A criançada ficou louca com aquilo! A mídia parecia um disco voador que tinha baixado na cidade, a gente nunca tinha visto uma câmera na vida. Aí as crianças chegaram no Alemberg e disseram que queriam aprender a filmar", recorda João Paulo Maroto, 21 anos, gerente da TV Casa Grande, que virou um "fuçador de mídia" aos 13 anos. "Por uma lei estadual de incentivo, o UNICEF cedeu a primeira câmera VHS pra gente. Foi então que começamos a brincar de fazer TV, vídeo. Eu sempre fui meio curioso, imagine um peixe que passa a vida no aquário, e de repente vê o mar", emerge João, com uma metáfora do que um dia será o sertão.

A TV Casa Grande funciona dentro da Fundação. Conta com uma equipe de quatro pessoas, entre 18 e 21 anos, e três aprendizes com 12 e 13 anos. Em um estúdio pintado de azul e uma salinha que serve como ilha de edição, as crianças aprendem a manipular a DV-CAM, uma câmera digital de vídeo, um aparelho DAT, para captação digital de áudio, e também um software de edição. No início, compraram um transmissor e uma antena, com alcance de apenas 5 quilômetros. Queriam ver a qualidade da imagem, até onde a comunidade conseguia alcançar os programas produzidos pelas crianças. Em 2001, a ANATEL acabou com a brincadeira e lacrou os transmissores. Agora, os programas produzidos são gravados e exibidos no teatro da Fundação, até sair a sonhada licença da ANATEL para operar como TV comunitária. João acredita que a Comenda de Honra ao Mérito Cultural que a TV Casa Grande ganhou do Ministério da Cultura possa ajudar.

Como em todas as atividades da Fundação Casa Grande, as crianças que querem participar dos "laboratórios de comunicação", ou seja, das oficinas ministradas pelos jovens já formados, devem demonstrar uma sincera vontade de aprender. Afinal, o manjado chamariz de "uma idéia na cabeça, uma câmera na mão" só funciona em Nova Olinda se os pequenos repórteres e produtores não estiverem brincando, mas de olho no que acontece na cidade.

"Eu acho que fazer TV aqui é também uma oficina de responsabilidade. O jovem conhece a comunidade e tem a liberdade para mostrar o que ele vê sem a interferência da grande mídia, ou da política local. Uma vez fizemos uma reportagem sobre a tradicional Festa de São Sebastiaõ, que causou grande impacto. Abordamos a descaracterização da festa, e principalmente o fato de haver crianças bebendo álcool livremente na rua. O delegado disse que viu em um momento da reportagem, e depois desmentiu. Era uma coisa que os adultos olhavam, mas, na euforia da festa, não viam", conta João.

Será que essa meninada que faz TV em pleno sertão inventa uma linguagem e uma estética próprias, ou apenas copiam os formatos que assistem na TV? Quem pensa que a TV é a única referência para esses jovens criadores de imagens vai se surpreender. Nova Olinda tem um cineclube chique no último: desfilam pela tela os mais diversos curtas brasileiros, graças a uma parceria com a Petrobras. A partir de uma certa idade, também apuram o senso estético da meninada as imagens de mestres como Tarkosvky, Bergman, Antonioni, Pasolini, Hitchcock, em sessões lotadas com até 200 pessoas.

"Os jovens da TV Casa Grande não fazem uma cópia do Jornal Nacional, eles desenvolvem uma técnica e uma linguagem próprias pela riqueza que o contato com essas referências de qualidade proporcionam. Eles começam a produzir com mais liberdade, a brincar com as imagens, e assim eles afinam o conteúdo pela estética", acredita Alemberg Quindins.

"A Fundação não forma fotógrafos, editores ou locutores de rádio. A mídia aqui é uma ferramenta de transformação. Ela amplia a imaginação, a capacidade de expressão, e também a visão sobre a realidade da comunidade", ressalta João Paulo, com a experiência de quem cresceu aprendendo a lançar um novo olhar sobre a cidade onde nasceu.

PASSEIO NO SUBMARINO AMARELO

Todos os dias, às 12h30, Valeska Cordeiro, 13 anos, chega à sede da Rádio Casa Grande FM. É ela quem comanda o programa infantil da rádio, o Submarino Amarelo, onde embarcam cerca de 20 crianças que estão aprendendo a arte de fazer rádio para outras crianças, diariamente, das 13 às 14 horas. "Eu chego, separo as músicas do dia, converso com os meninos da escolinha, e a gente decide qual vai ser o tema do dia. Aí a gente escreve o roteiro. Tem o quadro de histórias, o quadro dos aniversariantes. Às vezes eu mesma falo sobre o tema do dia, às vezes uma das crianças é quem fala". Ela costuma escolher o tema entre aqueles que considera saudável para a criançada de Nova Olinda. "A gente fala porque é bom ir à escola, porque é legal aprender a gostar de ler", explica a desinibida Valeska. "Eu gosto de fazer rádio porque a gente entra em contato com as pessoas que nos ouvem, e também porque as crianças aprendem a pensar e a ouvir músicas legais", garante a jovem locutora.

Música legal é com um dos sete irmãos de Valeska, Tontonho, de 14 anos. Guitarrista e vocalista de uma banda local, Tontonho é louco por música e apresenta diariamente o programa Som da Rua, das 14 às 16 horas. "É um programa de variedades musicais. Eu toco MPB, rock nacional, blues, jazz, reggae. Acho que tenho muita responsabilidade, pois estou ajudando a levar música de qualidade para a nossa comunidade, estilos e artistas que eles geralmente não ouvem", explica Tontonho, que se esbalda na enorme discoteca da rádio, fruto de doações permanentes.

Mêires Moreira, de 21 anos, não arreda pé da Rádio Casa Grande por nada. Produtora e locutora do programa diário Papo Cabeça, ela foi convidada pela UNESCO a fazer parte de um Grupo de Trabalho Jovem sobre AIDS. O convite gerou viagens e reuniões com outros jovens brasileiros em várias capitais." O mais importante de fazer rádio é o fato de procurar conhecimentos e transformá-los em informação para outras pessoas No meu programa, falo um pouco de tudo: água, protagonismo juvenil, DST. Na época das eleições municipais, passei a semana inteira alertando a população para não votar em troca de favor. Eu comecei aos 10 anos, fazendo o programa infantil Planeta Criança, e não parei mais. Eu sempre digo que podem tirar de mim todas as minhas atividades, menos o meu programa de rádio", avisa Mêires, que vem de uma família de 10 irmãos e hoje cursa Pedagogia na Universidade do Crato.

A gerência da Rádio Casa Grande FM está nas mãos de Cícero Ferreira Alexandre, de 22 anos, que também está no projeto desde o tempo em que a rádio funcionava ao vivo, lá pelos idos de 95, com apenas um transmissor e 4 auto-falantes nos finais de semana. Em 1998 ela foi reconhecida pela ANATEL como rádio comunitária, e tem programação diária das 5 da manhã Às 10 da noite. Hoje, a "escolinha" da rádio atende cerca de 70 crianças e jovens, com idades entre 5 e 18 anos. Para Alexandre, a experiência na rádio abre horizontes para as crianças e jovens do projeto. "A meninada chega muito acanhada, mas quando as crianças começam a falar para a comunidade onde vivem, elas mudam completamente. Mudam o jeito de falar, de se comunicar com as pessoas, de se integrar socialmente, mudam até o desempenho na escola", comemora.

O sonho de Alexandre é alçar a rádio ao status de educativa, quando poderá operar com maior alcance e chegar a toda a região do Cariri: Crato, Juazeiro, Assaré, entre outras cidades. "A gente vê muita gente de fora daqui com aquele brilho no olho, sonhando em ter um projeto como a Fundação Casa Grande na sua cidade. Acho que as pessoas percebem como os programas que a gente faz ajudam a preservar a nossa cultura", acredita Alexandre.

Alemberg Quindins, que vislumbrou esse oásis de protagonismo infanto-juvenil em pleno sertão, também celebra os resultados. "Essas crianças vêm de escolas públicas, de famílias humildes. De certa forma, criamos todo um mundo produtivo ainda na infância, incentivando a participação no meio em que elas vivem, com responsabilidade sobre a comunidade. Também criamos um pólo turístico que beneficia também as famílias dessas crianças, por meio de uma cooperativa que oferece hospedagem domiciliar aos turistas. O maior problema de qualquer comunidade é a desagregação, a dificuldade de se reunir e propor alguma coisa em benefício da coletividade. Os meninos do projeto estão aprendendo, desde muito cedo, a se reunir, se organizar e realizar um objetivo comum. E assim a cidadania se constrói", finaliza.

* Cássia Borsero é jornalista e editora do website do MIDIATIVA

20 de dezembro de 2006

FUNDAÇÃO PALMARES - MINC

Rede Palmares de Comunicação, a Cultura Negra brasileira no ar.

da Assessoria de Comunicação da www.palmares.gov.br

Um novo Brasil precisa se ver através dos meios de comunicação. A mídia deve ser um espaço onde todos os povos, todas as raças, todas as crenças possam se ver refletidos. Realizamos (Fundação Cultural Palmares/MinC) importantes contribuições para a promoção, eqüidade e diversidade de raça, gênero e faixa etária nos meios de comunicação de massa.

Somos responsáveis pela produção e edição da Revista Palmares – Cultura Afro-Brasileira. Com três edições anuais, divulgamos a produção literária de escritores, pensadores, militantes e demais intelectuais negros brasileiros. A principal publicação impressa de nossa instituição é distribuída com tiragem de 10.500 exemplares para escolas, universidades, instituições do Movimento Negro, organizações governamentais e não-governamentais.

Em parceria com a Fundação Universitária de Brasília (FUBRA), realizamos a Primeira Edição do Prêmio Palmares de Comunicação – Programas de Rádio e Vídeo. Através de edital público viabilizamos a produção de sete vídeos-documentários e 10 programas radiofônicos.

Fomos também inovadores em promover a inclusão da história e da cultura afro-brasileira através do veículo rádio. Com apoio da organização não-governamental “Criar Brasil, Centro de Imprensa, Assessoria e Rádio”, a série de programas Rádio Palmares. Disponibilizamos 32 programas radiofônicos, os quais foram distribuídos para uma rede de 400 rádios comunitárias do país e também para as 3.876 emissoras do Sistema Radiobrás. Os programas enfocam temas relacionados à educação, saúde, religiosidade e cidadania para a população afro-brasileira.

Na área de vídeo, também promovemos, em conjunto com o Centro de Apoio e Desenvolvimento (CAD), o DVD O Cinema de Zózimo Bulbul, com toda a produção cinematográfica de Zózimo Bulbul, pioneiro cineasta negro brasileiro. Em conjunto com o Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia (CEAO/UFBA), fomos também co-responsáveis pela produção dos vídeos História do Negro no Brasil e Cultura Afro-Brasileira, ambos projetos selecionados no Primeiro Concurso Nacional Produção de Livros e Vídeos sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

Também somos autores de cinco “spots” para rádio destinados à divulgação do Ano Nacional de Promoção da Igualdade Racial e da Primeira Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, promovidas em 2005. Promovemos ainda a produção de oito VTs para a Campanha de Valorização do Cidadão Negro. Resultado de convênio firmado entre a FCP com a organização não-governamental Instituto Nacional de Combate à Desigualdade Social (CODHES), teve veiculação em todas as emissoras do Sistema Radiobrás e também em emissoras estaduais.

O Portal da Fundação Cultural Palmares/MinC congrega toda a produção audiovisual, literária e um conjunto de links com informações sobre a população afro-brasileira, instituições governamentais, ONGs parceiras e outros dados. O Portal FCP é o espaço de divulgação e comunicação para toda a comunidade negra brasileira. Para contatar conosco basta clicar no sítio eletrônico www.palmares.gov.br.

RÁDIO PALMARES

do www.palmares.gov.br

Produto integrante da Rede Palmares de Comunicação, o Projeto Rádio Palmares é resutado do Convênio 010/2004, assinado entre a instituição (FCP/MinC) e as organizações não-governamentais Criar Brasil, Centro de Imprensa, Assessoria e Rádio e Afirma Comunicação e Pesquisa em 16 de agosto de 2004. Ainda em execução, a ação é composta pela produção de 2.000 (dois mil) CDs, com 32 programas de rádio, com duração de 10 minutos cada um e cinco (11) spots para rádio, com tempo médio de minuto e meio cada trazendo temáticas ligadas as ações afirmativas.

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A Rádio Palmares promove a divulgação e difusão da cultura afro-brasileira, utilizando o rádio como veículo promotor de novos conceitos e conhecimentos sobre a contribuição deixada pelos afro-descendentes na formação cultural do Brasil, bem como a ampliação da visibilidade da política de Ações Afirmativas e da FCP/MinC como instituição responsável pela defesa do patrimônio material e imaterial afro-brasileiro.


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ATITUDE NEGRA
Radionovelas para falar de juventude... é nesse formato que estamos apostando para falar de temas como racismo, cotas, mercado de trabalho, estética, religião, lazer e relacionamento. Nesse novo CD estamos enviando para você radialista, cinco novelas utilizando os jovens como protagonistas. O pano de fundo da trama é um encontro de estudantes onde, de forma descontraída, leve e bem humorada são levantados temas que afirmam e valorizam a Atitude Negra no Brasil.

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01. Spots - Rap Juventude Negra e Cultura (02´)
02. Spots - Violência policial (02´)
03. Spots - Jovens e Movimento Negro (1´30´´)
04. Spots - Negro na Moda (02´)
05. Spots - Jovem negra (02´)
06. Radionovelas - Cotas - (06´)
07. Radionovelas - Mercado de Trabalho - (06´)
08. Radionovelas - Racismo - (06´)
09. Radionovelas - Estética/Religião - (06´)
10. Radionovelas - Lazer/Relacionamento - (06´)


A COR DA CULTURA - HERÓIS DE TODO MUNDO
A série Heróis de Todo Mundo faz parte do projeto educativo A Cor da Cultura. É uma parceria entre o Canal Futura, Petrobrás, Cidan, Tv Globo, Seppir, Fundação Cultural Palmares e Ministério da Educação. Disponibiliza 30 depoimentos de personalidades da cultura, política e da sociedade brasileira sobre heróis negros que compuseram a formação da história brasileira.

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01. Ademar Ferreira da Silva por Robson Caetano, atleta - (2´07´´)
02. Aleijadinho por Emanuel Araújo, escultor - (2´07´´)
03. André Rebouças por Alexandre Moreno, ator - (2´07´´)
04. Antonieta de Barros por Maria Helena Alvez Pereira, psicóloga - (2´07´´)
05. Auta de Souza por Taís Araújo - atriz (2´06´´)
06. Benjamin de Oliveira por Maurício Tizumba, ator - (2´07´´)
07. Carolina Maria de Jesus por Ruth de Souza, atriz - (2´06´´)
08. Chiquinha Gonzaga por Iléa Ferraz, atriz - (2´07´´)
09. Cruz e Souza por Maurício Gonçalves, ator - (2´07´´)
10. Francisco José do Nascimento, o Dragão do Mar por Milton Gonçalves, ator - (2´07´´)
11. Elizeth Cardoso por Zezé Motta, atriz - (2´07´´)
12. Jackson do Pandeiro por Flávio Bauraqui, ator - (2´06´´)
13. João Cândido por Jorge Coutinho, ator - (2´07´´)
14. José Correia Leite por Haroldo Costa, ator e escritor - (2´07´´)
15. José do Patrocínio por Nei Lopes, compositor e escritor - (2´07´´)
16. Juliano Moreira por Deusdeth Nascimento, médico ortopedista - (2´06´´)
17. Lélia Gonzáles por Sueli Carneiro, filósofa - (2´07´´)
18. Leônidas da Silva por Antonio Carlos, radialista - (2´06´´)
19. Lima Barreto por Joel Rufino dos Santos, escritor - (2´06´´)
20. Luiz Gama por Joaquim Barbosa, ministro do STF - (2´07´´)
21. Machado de Assis por Paulo Lins escritor - (2´06´´)
22. Mãe Aninha por Chica Xavier , atriz - (2´06´´)
23. Mãe Menininha do Gantois por Ângela Ferreira, professora - (2´07´´)
24. Mario de Andrade por Jards Macalé, cantor e compositor - (2´06´´)
25. Mílton Santos por Neguinho da Beija-flor, cantor - (2´07´´)
26. Paulo da Portela por Neguinho da Beija-flor, cantor - (2´07´´)
27. Pixinguinha por Toni Garrido, cantor - (2´07´´)
28. Teodoro Sampaio por Muniz Sodré,escritor - (2´05´´)
29. Tia Ciata por Leci Brandão, cantora e compositora - (2´07´´)
30. Zumbi dos Palmares por Matinho da Vila, cantor e compositor - (2´05´´)

PALMARES - A VOZ NEGRA DA CULTURA BRASILEIRA
A série Palmares apresenta dois programas radiofônicos. O primeiro programa trata da Conferência de Durban e do Ano Nacional de Promoção da Igualdade Racial (2005). O segundo programa aborda o Estatuto da Igualdade Racial. A série apresenta ainda mais cinco spots sobre o 20 de Novembro, Música, Teatro e Cinema, Religião e Literatura.

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01. Programa 01 - Conferência Durban / Ano Nacional de Promoção da Igualdade Racial - 1º bloco (4´30´´)
02. Programa 01 - Conferência Durban / Ano Nacional de Promoção da Igualdade Racial - 2º bloco (5´30´´)
03. Programa 02 - Estatuto da Igualdade Racial - 1º bloco (4´30´´)
04. Programa 02 - Estatuto da Igualdade Racial - 2º bloco (5´30´´)
05. Spots - Participação do Prof. Ubiratan Castro de Araújo - Presidente da Fundação Cultural Palmares - (1´45´´)
06. Spots - Participação Big Richard - Rapper, apresentador de TV e escritor - (1´30´´)
07. Spots - Participação de Vera Lopes - Atriz e diretora da companhia de teatro Caixa Preta - (1´45´´)
08. Spots - Participação do babalorixá - Pai Euclides da Casa Fanti-Ashanti - (1´45´´)
09. Spots - Participação da Escritora - Inaldete Pinheiro Andrade - (1´45´´)

2005: ANO ESPECIAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL
CD especial com a veiculação de dois programas. O primeiro trata das comemorações do 13 de Maio e o segundo dá visibilidade ao Ano Nacional de Promoção da Igualdade Racial. Apresenta também cinco spots com depoimentos de autoridades governamentais e artistas sobre o Ano da Igualdade Racial.

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01. Programa 1: Comemorações do Treze de Maio - 1º bloco (4´25´´)
02. Programa 1: Comemorações do Treze de Maio - 2º bloco (5´35´´)
03. Programa 2 - Ano Nacional de Promoção da Igualdade Racial - 1º bloco (4´40´´)
04. Programa 2 - Ano Nacional de Promoção da Igualdade Racial - 2º bloco (5´20´´)
05. Spots - Ubiratan Castro de Araújo - Presidente da Fundação Cultural Palmares - (1´30´´)
06. Spots - Matilde Ribeiro - Ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - (1´30´´)
07. Spots - Chico César - Cantor e Compositor - (1´16´´)
08. Spots - Luiz Alberto - Deputado Federal - (1´16´´)
09. Spots - Leci Brandão - Cantora - (1´29´´)

RÁDIO PALMARES - VOLUME I
O primeiro volume da série Rádio Palmares apresenta dois programas radiofônicos e seis spots. O primeiro programa trata da África e Resistência, e o segundo programa fala do Novembro negro, a resistência da oposição e à desigualdade. Os seis spots, abordam a Cultura, Cultura Libertária, Zumbi, Racismo, Novembro Negro. A faixa bônus traz os jingles criados para o projeto.

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01. Programa 01 - África e Resistência - 1º bloco (6´13´´)
02. Programa 01 - África e Resistência - 2º bloco (8´47´´)
03. Programa 02 - Novembro Negro - 1º bloco (6´49´´)
04. Programa 02 - Novembro Negro - 2º bloco (8´11´´)
05. Spots - Cultura - (2´00´´)
06. Spots - Cultura Libertária - (2´00´´)
07. Spots - Zumbi - (2´00´´)
08. Spots - Racismo - (2´00´´)
09. Spots - Novembro Negro - (2´00´´)
10. Spots - Jingle - (2´46´´)

RÁDIO PALMARES - VOLUME II
CD Duplo com a continuidade da série Rádio Palmares. Temas como discriminação, racismo, culinária, ações afirmativas, origens musicais, religiosidade, mulheres e ritmos afro-brasileiros presentes em 15 programas de 10 minutos de duração. Os programas têm como proposta contar a história da luta do negro pela liberdade e resistência à escravidão até os dias de hoje.

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CD1 - 01. Programa 1: Ações Afirmativas - 1º bloco - (6´09´´)
CD1 - 02. Programa 1: Ações Afirmativas - 2º bloco - (3´51´´)
CD1 - 03. Programa 2: Candomblé - Culto aos Orixás - 1º bloco - (4´46´´)
CD1 - 04. Programa 2: Candomblé - Culto aos Orixás - 2º bloco - (5´14´´)
CD1 - 05. Programa 3: Quilombos Remanescentes - 1º bloco - (4´58´´)
CD1 - 06. Programa 3: Quilombos Remanescentes - 2º bloco - (5´02´´)
CD1 - 07. Programa 4: Mulheres - 1º bloco - (3´16´´)
CD1 - 08. Programa 4: Mulheres - 2º bloco - (6´44´´)
CD1 - 09. Programa 5: Ritmos Afrobrasileiros/Nordeste - 1º bloco - (4´10´´)
CD1 - 10. Programa 5: Ritmos Afrobrasileiros/Nordeste - 2º bloco - (5´50´´)
CD1 - 11. Programa 6: Culinária Afrobrasileira - 1º bloco - (3´50´´)
CD1 - 12. Programa 6: Culinária Afrobrasileira - 2º bloco - (6´10´´)
CD1 - 13. Programa 7: Capoeira - 1º bloco - (3´58´´)
CD1 - 14. Programa 7: Capoeira - 2º bloco - (6´02´´)
CD2 - 01. Programa 8: Debate: O Negro na Mídia - 1º bloco - (4´56´´)
CD2 - 02. Programa 8: Debate: O Negro na Mídia - 2º bloco - (5´04´´)
CD2 - 03. Programa 9: Literatura - 1º bloco - (4´39´´)
CD2 - 04. Programa 9: Literatura - 2º bloco - (5´21´´)
CD2 - 05. Programa 10: Trajetória Negra no Teatro - 1º bloco - (4´56´´)
CD2 - 06. Programa 10: Trajetória Negra no Teatro - 2º bloco - (5´04´´)
CD2 - 07. Programa 11: Cristianismo Negro - 1º bloco - (4´33´´)
CD2 - 08. Programa 11: Cristianismo Negro - 2º bloco - (5´27´´)
CD2 - 09. Programa 12: Rítmos Afrobrasileiros/Sudeste - 1º bloco - (4´09´´)
CD2 - 10. Programa 12: Rítmos Afrobrasileiros/Sudeste - 2º bloco - (5´51´´)
CD2 - 11. Programa 13: Saúde Física e Emocional da População Negra - 1º bloco - (5´09´´)
CD2 - 12. Programa 13: Saúde Física e Emocional da População Negra - 2º bloco - (4´51´´)
CD2 - 13. Programa 14: Artes Plásticas - 1º bloco - (4´46´´)
CD2 - 14. Programa 14: Artes Plásticas - 2º bloco - (5´14´´)
CD2 - 15. Programa 15: Debate: Violencia e Juventude - 1º bloco - (4´27´´)
CD2 - 16. Programa 15: Debate: Violencia e Juventude - 2º bloco - (5´33´´)

RÁDIO PALMARES - VOLUME III
CD Duplo com mais 15 programas de 10 minutos de duração. Nesse CD, os temas escolhidos abordam a Imprensa Negra, Juventude e Cultura, Moda e Estética, Música Urbana, Samba pelo Brasil, Lei 10.639, Esporte, Cinema, Dança, Memória Negra, Língua Portuguesa, Mercado de Trabalho, Movimentos Sociais entre outros assuntos.

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CD1 - 01. Programa 16: Samba pelo Brasil - 1º bloco - (4´31´´)
CD1 - 02. Programa 16: Samba pelo Brasil - 2º bloco - (5´29´´)
CD1 - 03. Programa 17: Lei 10.639/2003 Inclusão da Cultura Afrobrasileira - 1º bl - (4´22´´)
CD1 - 04. Programa 17: Lei 10.639/2003 Inclusão da Cultura Afrobrasileira - 2º bl - (5´38´´)
CD1 - 05. Programa 18: Esporte - 1º bloco - (6´00´´)
CD1 - 06. Programa 18: Esporte - 2º bloco - (4´00´´)
CD1 - 07. Programa 19: Moda e Estética - 1º bloco - (4´31´´)
CD1 - 08. Programa 19: Moda e Estética - 2º bloco - (5´29´´)
CD1 - 09. Programa 20: Debate: Presença Negra na Política - 1º bloco - (5´08´´)
CD1 - 10. Programa 20: Debate: Presença Negra na Política - 2º bloco - (4´52´´)
CD1 - 11. Programa 21: Língua Brasileira - 1º bloco - (5´05´´)
CD1 - 12. Programa 21: Língua Brasileira - 2º bloco - (4´55´´)
CD1 - 13. Programa 22: Mercado de Trabalho - 1º bloco - (3´50´´)
CD1 - 14. Programa 22: Mercado de Trabalho - 2º bloco - (6´10´´)
CD2 - 01. Programa 23: Debate: Jovem e Cultura - 1º bloco - (4´00´´)
CD2 - 02. Programa 23: Debate: Jovem e Cultura - 2º bloco - (6´00´´)
CD2 - 03. Programa 24: Música Urbana - 1º bloco - (4´27´´)
CD2 - 04. Programa 24: Música Urbana - 2º bloco - (5´33´´)
CD2 - 05. Programa 25: Imprensa Negra - 1º bloco - (4´56´´)
CD2 - 06. Programa 25: Imprensa Negra - 2º bloco - (5´04´´)
CD2 - 07. Programa 26: Cinema - 1º bloco - (4´58´´)
CD2 - 08. Programa 26: Cinema - 2º bloco - (5´02´´)
CD2 - 09. Programa 27: Movimento Sociais Negros - 1º bloco - (4´36´´)
CD2 - 10. Programa 27: Movimento Sociais Negros - 2º bloco - (5´24´´)
CD2 - 11. Programa 28: Dança - 1º bloco - (5´36´´)
CD2 - 12. Programa 28: Dança - 2º bloco - (4´34´´)
CD2 - 13. Programa 29: Memória Negra - 1º bloco - (4´58´´)
CD2 - 14. Programa 29: Memória Negra - 2º bloco - (5´02´´)

19 de dezembro de 2006

INFLUÊNCIA AFRICANA NO PALAVRA CANTADA

enviado por Érica Bento da Assessoria do Palavra Cantada

O CD da Palavra Cantada que mais explora os ritmos brasileiros, a grande maioria de influência africana, é o “Pé com Pé”..
As músicas podem ser ouvidas no site www.palavracantada.com.br (ver CDs).

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Pé com pé

Produzido por: Sandra Peres e Paulo Tatit

Uma viagem pela imensa profusão dos ritmos brasileiros. São dois CDs acompanhados de um libreto. O CD Pé com Pé é composto por 15 canções, onde cada uma delas é dedicada a um ritmo específico da nossa tradição musical. E o segundo Cd, o Pé na Cozinha, tem as mesmas faixas, só que reinterpretadas apenas instrumentalmente.

CD1 - 1 - Pé com pé
Sandra Peres/ Paulo Tatit

CD1 - 2 - O que é o que é?
Paulo Tatit/ Edith Derdyk

CD1 - 3 - Balé
Sandra Peres/ Zé Tatit

CD1 - 4 - Bolacha de Água e Sal
Sandra Peres/ Paulo Tatit

CD1 - 5 - Eco
Paulo Tatit/ Luiz Tatit

CD1 - 6 - Pé de nabo
Sandra Peres/ Luiz Tatit

CD1 - 7 - Menina Moleca
Paulo Tatit/ Zé Tatit

CD1 - 8 - Sol Lua Estrela
Sandra Peres/ Alice Ruiz

CD1 - 9 - Toda criança quer
Péricles Cavalcanti

CD1 - 10 - Bicicleta
Sandra Peres/ Luiz Tatit

CD1 - 11 - Taquaras
Paulo Tatit/ Luiz Tatit

CD1 - 12 - Vovô
Paulo Tatit/ Edith Derdyk

CD1 - 13 - Oiá
Sandra Peres/ Arnaldo Antunes

CD1 - 14 - Estica dobra
Paulo Santos/ Ana Lúcia Braga

CD1 - 15 - África
Sandra Peres, Paulo Tatit/ Arnaldo Antunes

CD2 - 1 - Cozinha Pé com pé
Sandra Peres e Paulo Tatit

CD2 - 2 - Cozinha O que é O que é?
Paulo Tatit e Edith Derdyk

CD2 - 3 - Cozinha do Balé
Sandra Peres e Zé Tatit

CD2 - 4 - Cozinha Água e Sal
Sandra Peres e Paulo Tatit

CD2 - 5 - Cozinha do Eco
Paulo Tatit e Luiz Tatit

CD2 - 6 - Cozinha Pé de Nabo
Sandra Peres e Luiz Tatit

CD2 - 7 - Cozinha da Menina Moleca
Paulo Tatit e Zé Tatit

CD2 - 8 - Cozinha de Sol, Lua e Estrela
Sandra Peres e Alice Ruiz

CD2 - 9 - Cozinha de Toda Criança
Péricles Cavalcanti

CD2 - 10 - Cozinha da Bicicleta
Sandra Peres e Luiz Tatit

CD2 - 11 - Trilha Sonora das Taquaras
Paulo Tatit e Luiz Tatit

CD2 - 12 - Cozinha do Vovô
Paulo Tatit e Edith Derdyk

CD2 - 13 - Cozinha Oiá
Sandra Peres e Arnaldo Antunes

CD2 - 14 - Cozinha, Estica e Dobra
Paulo Santos e Ana Lúcia Braga

CD2 - 15 - Cozinha da África
Sandra Peres, Paulo Tatit e Arnaldo Antunes


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