30 de janeiro de 2007

29 de janeiro de 2007

FILME: NA ROTA DOS ORIXÁS

Um filme de Renato Barbieri
Atlântico Negro realiza viagem às raízes da religiosidade brasileira

Vídeo é o primeiro de uma série sobre as relações Brasil-África

Um relato realista e comovente das relações entre Brasil e África inspirou o videomaker Renato Barbieri e o historiador Victor Leonardi a criar uma série de quatro documentários chamada Atlântico Negro.

O primeiro filme da série, feito em vídeo, Na Rota dos Orixás, entra em cartaz depois de ser elogiado no 31º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e de participar de eventos como o Dia Nacional da Consciência Negra.

Na Rota dos Orixás apresenta a grande influência africana na religiosidade brasileira. Na fita, Renato Barbieri mostra a origem de as raízes da cultura jêje-nagô em terreiros de Salvador, que virou candomblé, e do Maranhão, onde a mesma influência gerou o Tambor de Minas.

Um dos momentos mais impressionantes deste documentário é o encontro de descendentes de escravos baianos que moram em Benin, um país africano desconhecido para a maioria dos brasileiros, mantendo tradições do século passado.

Fonte: http://www.terra.com.br/cinema/drama/orixa.htm

CRIANÇAS INVISÍVEIS

Feito para uma campanha do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o filme reúne sete curta-metragens inéditos de diretores famosos sobre crianças que vivem na miséria em diversas partes do mundo. O episódio brasileiro, dirigido por Kátia Lund (co-diretora de “Cidade de Deus”), apresenta o dia-a-dia de duas crianças catadoras de papéis em São Paulo. Segundo Marie-Pierre Poirier, representante do Unicef no Brasil, essas crianças são ditas invisíveis porque “preferimos vê-las, mas não enxergá-las”.
Distribuído por Paris Filmes: (11) 3864-3155 ou contato@parisfilmes.com.br

11 de janeiro de 2007

O Saci - Rodolfo Nanni

2001 - o Cinema está aqui

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Baseado em obra homônima de Monteiro Lobato, o filme narra as aventuras de Pedrinho, Emília e Narizinho, no Sítio do Picapau Amarelo, as voltas com personagens do folclore brasileiro, como o saci e a cuca.
Gênero Cinema Nacional
Atores Paulo Matozinho, Lívio Nanni, Aristeia Paula Souza, Olga Maria Amancio, Maria Rosa Ribeiro, Benedita Rodrigues, Otávio Araújo, Mario Megheli e Yara Trexler,
Direção Rodolfo Nanni,
Idioma Português,
Legendas Português, Inglês, Espanhol,
Ano de produção 1953
País de produção Brasil,
Duração 64 min.
Distribuição Ctav
Região Multizonal
Áudio Dolby Digital 2.0 (Português)
Vídeo Multizonal
Cor Preto-e-branco


Extras * Menus interativos
* Seleção de Capítulos
* Documentário Era uma vez... ou A verdadeira história do Saci
* Filmografia
* Trailer (Cordélia, Cordélia)
* Critica
* Trilha sonora original
* Fotos
Tudo sobre o DVD * Embalagem amaray impressa em Português
* DVD All (aberto para todas as zonas)

Fonte: http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=15160

10 de janeiro de 2007

KIRIKU E A FEITICEIRA

KIRIKU E A FEITICEIRA
do site www.correioweb.com.br

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Kiriku é um menino que já falava quando ainda estava na barriga da mãe. Na verdade, foi ele quem escolheu seu próprio nome logo que nasceu. Ele está destinado a libertar uma vila africana de uma feiticeira chamada Karaba, que secou as fontes de água e sequestra os homens do local. Kiriku vai até o sábio da montanha, conhecedor do segredo de Karaba, e em seguida parte para enfrentar a feiticeira.

Essa história faz parte do folclore africano e fala da determinação na luta pela liberdade. Kiriku nasce para ser livre, tanto que quando ainda está na barriga da mãe ele diz: "Mãe, dê a luz a mim!" Segundo o diretor e roteirista, Michel Ocelto, foi também um grande oportunidade para mostrar o povo africano e alguns de seus valores. O roteiro foge do óbvio, ao contrário do que acontece em outras produções do gênero. E conta ainda com boa trilha sonora e personagens cativantes.

A trilha sonora do filme foi feita pelo senegalês Youssou N´Dour, um dos mais famosos músicos africanos, que tornou-se popular pela música 7 seconds

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FICHA TÉCNICA

Título Original: Kirikou et la sorcière
Gênero: Desenho Animado, em cores
Classificação: Livre
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Tempo de Duração: 71 minutos
Ano de Lançamento (França/Bélgica): 1998
Estúdio: Trans Europe Film / Les Armateurs / Odec Kid Cartoons / Exposure / Monipoly / Studio O / France 3 Cinéma / Radio-telévision belge
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Distribuição: ArtMann
Direção: Michel Ocelot
Roteiro: Michel Ocelot
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Música: Youssou N'Dour
Edição: Dominique Lefèvre
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Elenco:
Vozes
Antoinette Kellermann (Karabá)
Fezele Mpeka (Tio)
Kombisile Sangweni (Mãe)
Theo Sebeko (Kiriku)
Mabuto "Kid" Sithole (Velho / Viellard)
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Detalhes:
. O diretor do filme, Michel Ocelot, passou parte da infância na Guiné, onde conheceu a lenda de Kiriku.
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. Para compôr as canções do filme apenas foram utilizados instrumentos tradicionais da África, como balafon, ritti, cora, xalam, tokho, sabaar e o belon.
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. Na versão original do filme, falada em francês, as vozes dos personagens foram feitas por atores africanos.

Sinopse:
Na África Ocidental, nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o joelho de um adulto, que tem um destino: enfrentar a poderosa e malvada feiticeira Karabá, que secou a fonte d'água da aldeia de Kiriku, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kiriku enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar.
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PERSONAGENS
http://www.fantasykat.com/shows/kiriku.html

9 de janeiro de 2007

KIRIKU E AS BESTAS SELVAGENS

KIRIKOU ET LES BÊTES SAUVAJES
KIRIKÚ Y LAS BESTIAS SELVAJES
KIRIKU UND DIE WILDEN TIERE


www.labutaca.net
www.zelluloid.de

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Frankreich 2005, ca. 75 min.
Regie: Bénédicte Galup, Michel Ocelot
Drehbuch: Philippe Andrieux, Bénédicte Galup, Marie Locatelli, Michel Ocelot,

Ein alter, weiser Mann sitzt in einer Höhle und beginnt zu erzählen... Es ist die Geschichte des kleinen Kiriku, der in Afrika lebt und dort die spannendsten Abenteuer erlebt. Ob im Kampf gegen ein Ungeheuer, das die Menschen in seinem Dorf bedroht oder bei der Frage, wie man am besten die Wasserversorgung für die Landwirtschaft gewährleisten kann - Kiriku ist zwar klein, aber er ist ein pfiffiger und tapferer Held. Doch nicht nur das Leben in seinem Dorf ist ein Abenteuer. Auf einer Reise durch die Wüste und den Dschungel entdeckt Kiriku die Schönheiten Afrikas und begegnet den wilden Tieren, die auf dem Kontinent zu Hause sind. Aber sein größtes Abenteuer führt ihn zu der bösen Zauberin Karaba. Nur sie besitzt das Gegenmittel, das seine Mutter und die Frauen im Dorf, die unwissend ein giftiges Getränk zu sich genommen haben, vor dem drohenden Tod retten kann. Doch Karaba ist nicht nur böse, sondern auch sehr gefährlich...

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Site Oficial:
www.kirikou-lefilm.com

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6 de janeiro de 2007

NEGRITUDE, CINEMA E EDUCAÇÃO

por Ilhandarilha · Vitória (ES) · 24/1/2007
www.overmundo.com.br

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Em 2005, recebi um inesperado e quase inusitado convite da historiadora Edileuza Penha de Souza para participar de um projeto editorial que acredito seja inédito no país: o livro Negritude, Cinema e Educação – caminhos para a implementação da Lei 10.639/2003. Inesperado porque o livro é dirigido a professores e não sou uma profissional da área da educação. Inusitado porque embora seja uma simpatizante do movimento negro, passo vergonhosamente ao largo da causa, como se minha pele exageradamente branca me dispensasse de envolvimento numa questão tão fundamental como a discussão da invisibilidade da cultura negra na formação cultural e social do povo brasileiro. Mas, como o pedido da organizadora era que eu escrevesse sobre Domésticas (www.domesticasofilme.com.br), o filme, de Fernando Meirelles e Nando Olival, nem pestanejei em aceitar.

Vi Domésticas pelo menos umas dez vezes, e todas com muito prazer. Não fiz isso por nenhuma obsessão pelo filme, não: ele foi exibido no circuito comunitário do projeto Cinema BR em Movimento, no qual atuo aqui no ES. Trabalhar num projeto como esse tem muitas vantagens e certamente a maior delas é poder levar o cinema para um público que normalmente passaria bem longe das salas de exibição (principalmente se o filme for nacional). Mas me atrai, principalmente, a possibilidade de ver um filme que gosto muitas vezes, até decorar planos e diálogos inteiros. Foi assim com Domésticas.

O projeto do livro surgiu nos intervalos entre as conferências do I Seminário Saída da Escravidão e Políticas Publicas, promovido pelo Governo Federal e a UNESCO, em Brasília, no início de 2005. Edileuza e a professora Rosana Pires conversavam sobre como o cinema pode introduzir debates interessantes nas salas de aula e fizeram um rol de filmes que poderiam ajudar os professores nessa tarefa. Daí a pensar num livro que fosse uma espécie de ferramenta guia para educadores foi um pulo. A idéia era fazer uma espécie de roteiro de leitura dos filmes, com sugestões de encaminhamento dos debates e trabalhos didáticos. Os autores (mais de trinta), foram escolhidos pela sua atuação profissional e afinidade com as questões étnico-raciais, com o cinema, ou com ambas as coisas. São profissionais de áreas bem diferentes, de diferentes locais do país, o que deu à publicação um colorido muito peculiar.

A próxima tarefa foi dar forma aos conteúdos recebidos e, parte mais complicada, partir à procura de uma editora que comprasse a idéia. Essa foi a Mazza Edições (www.mazzaedicoes.com.br), de Belo Horizonte, especializada em livros étnicos e educação especial. A editora sugeriu que o livro fosse dividido em dois volumes. O primeiro foi lançado em agosto. Nele estão nove filmes nacionais e seis estrangeiros realizados até 2001. Entre eles Macunaíma; Cruz e Souza, o Poeta do Desterro, Faça a Coisa Certa e A Negação do Brasil. O primeiro volume conta ainda com o primoroso prefácio do documentarista e antropólogo Noel Santos Carvalho (www.cinemando.com.br), que faz uma explanação sobre a trajetória e participação do negro no cinema nacional e fala do movimento paulista Dogma Feijoada (www.cinemando.com.br), do qual faz parte.

O volume II , a ser lançado em março de 2007, trará produções de 2002 em diante. Mesmo com algumas falhas na escolha dos filmes, Negritude, Cinema e Educação é um livro que merece lugar importante nas bibliotecas escolares e, principalmente, na mesa de cabeceira dos professores.
Para vocês sentirem o gostinho do Negritude, vai em anexo o meu artigo sobre Domésticas.