30 de outubro de 2006

29 de outubro de 2006

SUPER HERÓI - LANTERNA VERDE

Fonte: TV Magazine
http://www.tvmagazine.com.br/conteudo/arquivo/mostradesenhos.asp?serie=league

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O super herói negro do seriado de TV super amigos ou a Liga da Justiça
Quando o planeta encontra-se ameaçado por uma catástrofe global, o trabalho é demasiado para um só super-herói. Por isso, Cartoon Network traz de volta os grandes super-heróis de todos os tempos na nova série "Liga da Justiça". Os renomados amigos da Liga da Justiça da América foram chamados à luta: Superman, Batman, Mulher Maravilha, Lanterna Verde, Flash, Mulher Gavião e Ajax retornam à tela e devem aprender a trabalhar em equipe. Juntos, eles combaterão não somente os mais temíveis invasores interestelares, como também a mais nova leva de vilões que querem conquistar o universo.

AS TRÊS ESPIÂS DEMAIS

Fonte: TV Magazine
www.tvmagazine.com.br/conteudos/arquivos

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Série de meia hora de ação-comédia de ritmo rápido, alta energia, estrelando Clover, Alex e Sam, três adolescentes de Beverly Hills que, involuntariamente se tornam agentes secretos internacionais para a WOOHP (Organização Mundial de Proteção Humana). Como agentes secretos, as meninas precisam combinar suas responsabilidades de estudantes (isto é, fazer as lições de casa no prazo ou encontrar o vestido certo para o baile de Sexta-feira) com seus deveres de espiãs (batalhar com supervilões extraterrestres e basicamente salvar o mundo

OS HERÓIS DA CIDADE

TV MAGAZINE
www.tvmagazine.com.br/conteudo/arquivo



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Protagonizada por simpáticos bonecos, Os Heróis da Cidade leva as crianças ao mundo dos heróis que as rodeiam, gente comum que tem um grande papel em sua comunidade, como o carteiro, o bombeiro, o bibliotecário e o veterinário. Com divertidas canções e vivenciando as aventuras dos bonequinhos, as crianças descobrirão a importante função que cumprem os simpáticos trabalhadores de seu bairro e o funcionamento da vida cotidiana. Esta nova produção transmite a mensagem "você também pode ser um herói".

OS GLOBTROTTERS

Fonte TV Magazine
www.tvmagazine.com.br/conteudo/arquivo


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O satélite em forma de bola de basquete metálica, através de sua alta intensidade mágica, energiza e dá ao time super poderes. Ao ouvirem a campainha que vem do céu, os Harlem Globtrotters deixam de ser super jogadores e se transformam em super heróis, usando suas habilidades atléticas para lutar contra o crime por todo o universo.

UM MALUCO NO PEDAÇO

Fonte: TV Magazine
www.tvmagazine.com.br/conteudo/arquivo


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Seriado exibido aos domingos no SBT canal 5 da TV aberta.
Will é um jovem negro que adora Rap. Sua mãe acha que ele
precisa ter uma educação mais séria e por isso o envia
para a casa dos tios.

EU A PATROA E AS CRIANÇAS

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Seriado que conta várias aventuras de uma família que vive diversas situações do cotidiano com muito bom humor, trazendo assuntos sérios como gravidez na adolescência,idepenência e responsabilibda em relação a crianças e adolescentes. Exibição: Segunda à Sexta 17:00h no Sony e aos domingos no SBT.

OS CAÇA FANTASMAS

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Mais um representante do gênero “terrir” o filme Os caça Fantasmas transformou-se em um dos maiores sucessos da década de 1980 dando origem a uma serie em desenho animado baseado no grande sucesso de bilheteria.

ZY BEM BOM

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket Exibido na rede bandeirantes no ano de 1987. O programa era apresentado por várias crianças: Aretha, Rafael Vanucci, Samantha Monteiro, Rodrigo Faro, jefferson e Juliana. Além de desenhos, eram exibidos os clipes das músicas do programa

A TURMA DO BAIRRO

O programa é dirigido a todos os níveis da sociedade, com o objetivo de informar as pessoas sobre as doenças e deficiências: suas causas, desenvolvimento, tratamento e prevenção, problemas e potencialidades das pessoas com deficiência.

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28 de outubro de 2006

A CRIANÇA NEGRA NA TELEVISÃO BRASILEIRA

enviado por Karla Guterres

www.multirio.rj.gov.br

"A criança negra é incorporada da mesma forma que qualquer personagem negro: entra como estereótipo de si mesmo, e nunca como representação de qualquer ser humano. Esse privilégio somente é dado aos brancos", Joel Zito Araújo.




No início deste mês, ao participar do I Fórum Nacional de TV’s Públicas, realizado em Brasília, o cineasta Joel Zito Araújo, consultor da Fundação Cultural Palmares, destacou que o novo modelo de TV pública deve garantir - de fato e de direito - a presença tanto do índio quanto do negro na grade da programação da tevê brasileira.

Na ocasião, Zito apresentou alguns resultados da pesquisa “Onde está o negro na TV pública?”. O estudo mostrou, por exemplo, que apenas 0,9% da programação de três emissoras públicas do país (TV Cultura, de São Paulo; Rede Brasil, do Rio de Janeiro; e TV Nacional/Radiobrás, de Brasília) foi destinado à cultura afro-brasileira. O levantamento indicou também que menos de 10% dos apresentadores são negros e que somente 5,5% dos jornalistas que atuam nas empresas são de origem afro-descendente.

Na semana passada, o RIO MÍDIA procurou o cineasta com o seguinte questionamento: se a presença do negro é tão pequena assim nestes canais públicos, o que dizer então da participação das crianças negras na TV aberta comercial? Como elas são retratadas e quais são os impactos desta exposição?


Acompanhe a entrevista:

RIO MÍDIA - Como as crianças e os jovens negros são retratados pela televisão brasileira?

Joel Zito Araújo - A televisão brasileira, privada ou pública, como regra, não dá nenhum destaque a criança negra. Temos exceções, mas a tragédia que abate os jovens negros, e, por conseqüência, a sociedade brasileira como um todo, demanda uma intencionalidade maior, uma política efetiva de promoção da auto-estima daqueles que tendem a ser representados de forma estigmatizada em nossas telinhas. Mas, os personagens mais importantes negros foram retratados como a criança adotada ou o menor abandonado. Tanto nas telenovelas dos tempos da Tupi como nas produções da Rede Globo de Televisão.


RIO MÍDIA - Estamos diante de uma visão estereotipada, preconceituosa, cheia de clichês?

Joel Zito Araújo – Sim. O grande clichê é o menor adotado ou abandonado, mas também tivemos o moleque de recados engraçado ou o jovem rapper. De uma maneira geral, o que mais quero destacar é que as crianças negras não têm família. É uma visão preconceituosa porque tende a incorporá-las de forma solitária em um elenco de brancos e muitas vezes fazendo o papel do mais inculto ou ignorante. Portanto, a criança negra é incorporada da mesma forma que qualquer personagem negro: entra como estereótipo de si mesmo, e nunca como representação de qualquer ser humano, do brasileiro comum. Esse privilégio somente é dado aos brancos.


RIO MÍDIA - Isso sempre foi assim?

Joel Zito Araújo - Sempre foi assim na história da televisão brasileira. Mas pode ser diferente, vou dar como exemplo a garota negra (Biba) da produção infantil Castelo Rá-Tim-Bum. Uma personagem linda e de sucesso.


RIO MÍDIA - Quais são as conseqüências desta abordagem para a constituição das identidades das crianças?

Joel Zito Araújo - A TV brasileira praticamente não oferece a possibilidade de nossa criança afro-descendente ter modelos que promovam a sua auto-estima, enquanto que as crianças brancas, especialmente as de padrão ariano, louras dos olhos claros, são hiper-representadas nos comerciais, nas telenovelas e nos filmes. O resultado é óbvio: enquanto a criança negra tem vergonha de sua negritude, de sua origem racial, porque cresce em um ambiente social e educacional de recusas que promovem uma auto-estima negativa, a criança branca cresce superpaparicada e com uma impressão de que é superior a todas as outras. Portanto, a sociedade - com o seu racismo - provoca distorções tanto nas crianças negras quanto nas crianças brancas.


RIO MÍDIA - Se a televisão, como dizem alguns especialistas, é o espelho da sociedade, então somos um país extremamente racista?

Joel Zito Araújo - É evidente que somos. Todos os indicadores sociais comprovam isto. O arianismo é racismo, herança hitlerista. Somos uma sociedade guiada para a promoção do branco e para a negação do afro-descendente.


RIO MÍDIA - O que pode se feito para mudar este quadro?

Joel Zito Araújo - Exigir do Governo e das elites econômicas, artísticas e intelectuais, o compromisso com políticas de reparação. Com inversões financeiras de vulto em programas educacionais, culturais e de saúde. E com cotas nas universidades.


Entrevista concedida a Marcus Tavares
Fotos - Reprodução
www.multirio.rj.gov.br

26 de outubro de 2006

DESENHO ANIMADO - THE GARY COLEMAN SHOW

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No dia 18 de setembro de 1981 estreava na NBC o desenho animado The Gary Coleman Show, um trabalho da Zephyr Productinos que rendeu 28 episódios com 30 minutos de duração cada, e que ficou apenas um ano no ar. O desenho chegou ao Brasil em 1985, recebendo o nome de Andy – O Anjinho da Guarda, quando passou a ser exibido com certo sucesso no clube da criança.

20 de outubro de 2006

Summit chega à África!

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A África está pronta para receber as pessoas da mídia internacional voltada para crianças em sua primeira vez como anfitriã da 5ª Cúpula Mundial de Mídia Para Crianças. Essa edição será sediada no Sandton Convention Centre em Joanesburgo, África do Sul do dia 24 ao dia 28 de março.

Evento que acontece a cada três anos em diferentes regiões do planeta, o World Summit começou em 1995 sediado na Austrália. As edições seguintes foram no Reino Unido, Grécia e Brasil. Esse ano, será coordenado pela Children and Broadcasting Foundation for Africa (CBFA), que começou em 1995 como um grupo engajado nas necessidades e direitos da programação infantil.

“Nossa primeira intenção foi sensibilizar os profissionais de mídia para a necessidade de programas televisivos de qualidade para crianças. Focado na implementação do Africa Charter on Children’s Broadcasting, que foi produzido após o sucesso Southern African Summit, em 1996, e do All African Summit, em 1997, como uma preparação para o 2º World Summit e com o envolvimento de delegações da infância , o Africa Charter on Children’s Broadcasting foi sancionado pela SABA (Southern African Broadcasting Association), URTNA (Union of National Radio and Television of Africa) e pela CBA (Commonwealth Broadcasting Association). O intuito é defender o acesso livre a programas de qualidade feitos especialmente para crianças e que reflita sua cultura. E mais, as crianças não devem ser exploradas pela mídia ou pela publicidade”, afirma a presidente da CBFA e do 5WSMC Firdoze Bulbulia.

A CBFA iniciou um programa para ensinar técnicas de vídeo para um grupo de crianças. A visão se materializou no 3º Summit na Grécia em 2001, no qual a UNICEF sul-africana participou da oferta de aulas de vídeo para crianças. Depois de um workshop de dois dias, sete crianças se juntaram à equipe de TV da CBFA.

Outro projeto foi o African Pen Pals (em colaboração com BMW Munich e Prix Jeunesse International), um vídeo de 10 partes com África do Sul, Nigéria, Egito, Tanzânia e Quênia; uma série de seis programas para o Summit do Terceiro Mundo e para a Conferência Panafricana para o Futuro das Crianças produzida pela equipe da CBFA; e um documentário de 20 minutos para o Dia Internacional da Criança na TV. Desde então muitas outras produções foram realizadas em colaboração com a UNICEF, SABC e a CBFA.

O Encontro
Bulbulia prossegue: “Nosso tema para o 5WSMC é Mídia como Ferramenta para Paz e Democracia Global. Há muitos outros focos no encontro, tais como o papel das organizações de tv na mídia infantil, como tvs e produtores independentes/comerciais podem aumentar o poder da Public Broadcasting Service (PBS), como regulação pode construir um ambiente positivo para os trabalhos da PBS, como a violência na mídia afeta as crianças, e apresentação de programas de saúde e HIV/AIDS, entre outros.


Do ponto de vista africano, nosso principal objetivo com o Summit é desenvolver uma rede para políticas de mídia infantil e soluções sustentáveis para programas de alta qualidade. Há o defeso de criar de um Centro Africano de Mídia para Crianças – um lugar onde a mídia infantil possa ser produzida e distribuída, onde tenha treinamento para profissionais e crianças e, depois, criar um Canal Pan Africano de Mídia para Crianças. Outro projeto é uma Aliança Africana para Mídia Infantil, que resulte em uma Aliança Global com a já organizada Aliança Latino Americana de Mídia Para Crianças.

Um a série de pré-Cúpulas foram realizadas pelo mundo desde 2004 para levantar apoio para o evento deste ano. A intenção era chamar a atenção em nível regional para apresentar o movimento Summit para todos os parceiros, assim como oferecer oportunidades na programação do Summit. A CBFA assegurou que a voz dos grupos que não estavam historicamente ligados à organização do Summit pudesse ser ouvida em participação no 5WSMC. Essas prévias geraram imenso interesse e apoio no Egito, Mali, Marrocos, Etiópia, Nigéria, Malásia, Índia, Qatar, Brasil, Cuba, Chile, Colômbia, Argentina, Holanda, Dinamarca, Suécia, Irlanda e EUA.

Ao menos 1000 delegações são esperadas para o evento e representaram mídia local e internacional, representantes da sociedade civil, ONGs, produtores de tv, representantes de vários departamentos do governo sul-africano. Trezentas crianças de 13 a 16 anos participarão em uma Cúpula Infantil.

Sob a perspectiva continental, Bulbulia nota que o Summit é uma ótima oportunidade para sul-africanos e africanos mostrarem o que o continente tem feito em termos de mídia infantil nos últimos 15 anos. “Produtores do continente estão levando as crianças a sério e fazendo programas que refletem os valores da infância africana. No entanto, nosso problema é a falta de recursos. É muito mais fácil e barato comprar programas importados do que produzir programas locais de qualidade”.

Ela afirma também que para a CBFA, como uma ONG, o desfio é mudar este paradigma para profissionais de tv e governos locais. É importante que crianças africanas se expressem, em suas línguas e com suas experiências de vida. “Os nossos governantes precisam notar que investir em programas de qualidade para essas crianças é investir em nosso progresso”.

Outros assuntos pertinentes à mídia infantil são os de publicidade e acesso a programas adultos na TV, a Internet e fenômenos como o YouTube, onde qualquer pessoa pode baixar qualquer conteúdo. “O que o Youtube oferece é muito democrático, mas não é mediado”, comenta Bulbulia. Além disso diz que “ hoje há muitos meios para assistir e participar da mídia – como blogs, iPods, celulares,etc...Nós queremos estar aptos a usar todas essas novas tecnologias para a promoção de programas de qualidade para as crianças”.

FONTE: www.midiativa.org.br

19 de outubro de 2006

Vanessa Pascale apresenta programa infantil no Canal Futura

www.terra.com.br

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Filha de um nigeriano com uma brasileira, Vanessa Melani Pascale Ekpenyong foi criada pela avô materna Nilza de Souza Oliveira com o sonho de ser modelo. Desde criança, ensinava as amiguinhas da escola a desfilar, e aos 13 anos foi descoberta pela apresentadora Monique Evans, que precisava de uma modelo negra e resolveu apostar na beleza de Vanessa. Depois, a carreira da modelo foi meteórica. Ela chegou até a dar aulas de manequim para Adriane Galisteu.

Atriz e modelo da agência Elite, Vanessa já participou de vídeoclipes do Shank, Dudu Nobre, Wilson Simoninha e Elvis Crespo. Estampou sua beleza nos comerciais das marcas Bradesco, Baccardi, Sadia e Hipoglos. Na televisão, Vanessa já fez ponta em duas novelas da Rede Globo, e antes de ingressar no reality show, se formou em interpretação na Escola Cal, em Laranjeiras, no Rio.

18 de outubro de 2006

LIVROS ANIMADOS NO CANAL FUTURA

Se você quiser ouvir histórias como a do O Menino Nito, da Menina Bonita do Laço de Fita, dos Bichos da África e de Lili - a Rainha das Escolhas é só ligar a TV no Canal Futura e assistir ao programa LIVROS ANIMADOS- Especial A Cor da Cultura! , apresentado por Vanessa Pascale

www.acordacultura.org.br

LIVROS ANIMADOS: Incentivar a leitura e levar para crianças e educadores de todo o país lendas e contos africanos e afro-brasileiros, bem como a produção dos principais autores e ilustradores nacionais, com a técnica da animação e das ilustrações dos respectivos livros. Leia a sinopse de cada programa:

Sinopses

Programa 31 – No primeiro programa da série Livros Animados, o público conhece a história O Menino Nito, sobre o menino que chorava bastante. A autora da história é Sônia Rosa e as ilustrações de Victor Tavares. As crianças que participam do programa, junto com a apresentadora Vanessa Pascale, falam sobre as diferenças entre meninos e meninas. Ainda neste programa, a história do coelho bem branquinho que faz de tudo para ficar pretinho como a menina que ele acha linda. A autora da história A Menina Bonita do Laço de Fita é Ana Maria Machado e as ilustrações de Claudius.

Programa 32 – neste programa as crianças vão conhecer os animais que vieram da África, brincam de memória e de leão fugiu. Para incrementar esta viagem, as histórias A Mosca Trapalhona, Tartaruga e o Leopardo, A Moça e a Serpente e O Cassolo e as Abelhas, do livro Bichos da África, de Rogério Andrade Barbosa. As ilustrações são de Ciça Fittipaldi.

Programa 33 – Que lembranças se tem da África? Com certeza alegria é uma delas. Na história Capoeira, Maracatu e Jongo, o público conhece três livros da autora Sônia Rosa, que mostram um pouco dessas heranças. As crianças criam instrumentos, tocam e jogam capoeira. As ilustrações são de Rosinha Campos. No mesmo programa é exibida a história Reizinho de Congo, que inspira a brincadeira de rei da festa. A autoria é de Edmilson de Almeida e as ilustrações de Graça Lima.

Programa 34 – para falar sobre a África, as crianças e a apresentadora do programa, Vanessa Pascale vão à praia. A primeira história, Contos Africanos, conta a lenda africana da eterna briga entre gato e rato. A autoria é de Rogério Andrade Barbosa e as ilustrações de Maurício Veneza. A segunda, Como as Histórias se Espalham pelo Mundo, conta sobre o ratinho que conhece variadas culturas e locais do continente africano. As ilustrações de Graça Lima acompanham a história de Rogério Andrade Barbosa.

Programa 35 – O que é um orixá? Neste programa as crianças tentam adivinhar o que significa esta palavra e conhecem duas histórias em Ifá, O Advinho : Como Ifá ganhou o cargo de adivinho e O adivinho que escapou da morte. A história é de Reginaldo Prandi e as ilustrações de Pedro Rafael.

Programa 36 – A escravidão é um episódio triste da nossa história. Mas graças aos escravos trazidos da África, a cultura brasileira ganhou muito com a culinária, danças e religiões africanas. Neste programa o público conhece duas histórias sobre escravidão: A Botija de Ouro, de Joel Rufino com ilustrações de Zé Flávio; e O Presente de Ossanha, do mesmo autor e acompanhado das ilustrações de Maurício Veneza.

Programa 37 – O tema deste programa é a diferença. Para tratar a questão, a autora Célia Godoy criou as personagens gêmeas Ana Beatriz e Ana Carolina, que na história Ana e Ana, mostram que são parecidas fisicamente mas muito diferentes no comportamento. As ilustrações são de Fê. No mesmo programa, A Pirilampéia e os Dois Meninos de Tatipurum, de Joel Rufino, conta a história de duas crianças que moram em extremos da Terra. As ilustrações são de Walter Ono.

Programa 38 – Nas histórias Bruna e a Galinha d`Angola e Berimbau, as crianças escondem presentes para o futuro e transformam o velho em novo, fazendo brinquedos da sucata. A primeira é de autoria de Gercilga de Almeida e as ilustrações de Valéria Saraiva. A segunda é da autora Raquel Coelho.

Programa 39 – neste episódio, a apresentadora Vanessa Pascale leva as crianças à praia para contar que os navios que vinham da África utilizavam a força do vento. A história é sobre o filho do vento que tem um nome bem misterioso. O autor de O Filho do Vento é Rogério Andrade Barbosa e as ilustrações de Graça Lima.

Programa 40 – Duas histórias de Elisa Lucinda, com ilustrações de Graça Lima, comemoram o dia das crianças, em 12 de outubro. São elas: O Menino Inesperado e Lili – a Rainha das Escolhas.

17 de outubro de 2006

VILA SÉSAMO

ENTREVISTA: Gary Knell (2004)

www.riosummit2004.com.br

A série televisiva “Vila Sésamo”, que encantou gerações de crianças e adultos no Brasil de 1972 a 1976, estará de volta em 2005. É o que afirma o presidente da Sesame Workshop, Gary Knell. Em entrevista exclusiva ao site da 4ª CMMCA, ele explica que a nova edição – co-produção com o Canal Futura – visa satisfazer às necessidades das crianças brasileiras – elevando a auto-estima e o interesse pelo aprendizado. Segundo ele, para assegurar a qualidade dos produtos neste mundo globalizado é preciso investir em produção, conteúdo e pesquisa. Leia a entrevista.

Como surgiu o Sesame Workshop e quais eram os seus objetivos?

Gary Knell – O Children’s Television Workshop (CTW), hoje mais conhecido pelo nome Sesame Workshop, surgiu com o trabalho do seu co-fundador Joan Ganz Cooney. No final dos anos 60, Cooney começou a usar a TV para ajudar no rendimento das crianças na escola. Já naquela época, a TV tinha um enorme impacto no dia-a-dia do público infantil. As pesquisas indicavam que as crianças gostavam e se identificavam mais com as cantigas publicitárias do que com os programas que assistiam. Cooney e sua equipe acharam então que as crianças aprenderiam conteúdos importantes se estes fossem apresentados de uma maneira atraente.

Desta experiência, surgiu o programa infantil mais assistido de todos os tempos: o Sesame Street. O programa, lançado em outono de 1969 (no dia 10 de novembro), tinha o objetivo de ensinar conhecimentos e valores para as crianças, especialmente para crianças pobres e de minorias, na faixa etária entre dois e cinco anos. Com uma duração diária de uma hora, cada episódio era minuciosamente estudado e pesquisado. Ainda hoje, o CTW continua a inovar em nome das crianças em 120 países, utilizando sua própria metodologia para assegurar que seus programas e produtos sejam atraentes e enriquecedores. O Sesame Workshop está por trás de programas premiados como “Dragon Tales”, “Sagwa”, “The Chinese Siamese Cat” e produções multimídia de imenso sucesso em Israel, Palestina, Jordânia, África do Sul e Egito.


O Sesame Workshop reúne educadores, pesquisadores, psicólogos, especialistas em desenvolvimento da criança, artistas, escritores e músicos para traduzir idéias em ação, canalizando a atração natural da criança pela mídia de forma construtiva. Este trabalho é difícil? Como ele é possível?

Gary Knell – O Sesame Workshop tem desenvolvido produtos de mídia educativos desde 1968. Desde então, acreditamos que os produtos devem ser educativos e divertidos. Para isto, investimos na produção, no conteúdo educativo e em pesquisas. Estas três ações não estão diretamente associadas, tradicionalmente, à produção de mídia. A princípio, muitos profissionais diziam que este modelo não teria sucesso devido aos diferentes panos de fundo e de valores de cada uma das três áreas. Contudo, o modelo foi eficiente e seu primeiro produto foi o Sesame Street.

No modelo do Sesame Workshop, o desenvolvimento de um projeto maior passa por diversos estágios. Seminários de pré-produção reúnem produtores, educadores e pesquisadores para definir metas curriculares e explorar formatos educacionais que sejam eficientes para atingir os objetivos traçados. Enquanto escritores e produtores preparam roteiros e outros materiais, especialistas em conteúdo e pesquisadores colaboram no refinamento dos formatos das produções, aliando os preceitos educativos e as necessidades e capacidades das crianças.

Nos estágios iniciais da produção, pesquisadores testam elementos do formato e do desenho do programa para ajudar a qualificar a produção. Quando as peças ficam prontas, os pesquisadores realizam testes para averiguar sua atratividade e compreensão. Com a produção em série terminada, investiga-se, por meio de amostras, a eficiência educacional dos programas. Em todo o processo de produção, especialistas de conteúdo verificam se os objetivos curriculares são claros em todos os aspectos da execução. O Sesame Workshop tem funcionado eficientemente por 35 anos com benefícios evidentes para a educação de crianças no mundo inteiro.

Quais são as dificuldades que o Sesame Workshop enfrenta hoje para desenvolver/produzir mídia de qualidade para crianças e adolescentes?

Gary Knell – Nossas crianças estão crescendo num mundo diferente do que vivemos há somente uma geração. Trata-se de um mundo mais global e mais complicado que apresenta novos desafios e oportunidades. Desta forma, procuramos alcançar, cada vez mais, um maior número de crianças, lançando novas iniciativas para ajudá-las a progredirem no mundo de hoje. No ano passado, participamos de uma cúpula global sobre educação na mídia. O seminário defendeu o respeito intercultural e a compreensão entre as crianças de dois a 14 anos. Participaram da cúpula grupos de educadores, pesquisadores, representantes de emissoras de TV, produtores, governos e organizações internacionais. Hoje, seja criando programação no Oriente Médio, no Japão ou na Irlanda do Norte, estamos, mais do que nunca, apresentando imagens positivas e temas como amizade e respeito.

O Sesame Workshop e o Canal Futura produzirão novos episódios de Vila Sésamo a partir de 2005. Quais serão os objetivos desta nova série?

Gary Knell – O Sesame Workshop e o Canal Futura estão se reunindo para co-produzir o Sesame Street para uma nova geração de crianças. A versão brasileira , Vila Sésamo, foi a primeira produção internacional e estreou no Brasil em outubro de 1972. Desde então, mais de 20 adaptações locais da série foram ao ar em diferentes países como Alemanha, México e África do Sul. Com 52 programas de meia hora, a nova Vila Sésamo vai incorporar um currículo inovador criado por produtores e educadores brasileiros, especialistas em desenvolvimento infantil. A idéia é satisfazer as necessidades locais das crianças. Vamos também ajudar a elevar a auto-estima do público infantil e o interesse pelo aprendizado. Direcionadas às crianças em idade pré-escolar, as lições de Vila Sésamo serão ilustradas por meio do humor, da fantasia e das situações do cotidiano.Vila Sésamo, que apresentará bonecos desenvolvidos especificamente para o Brasil, está planejado para ir ao ar no canal Futura em 2005. A série será distribuída pela Fundação Roberto Marinho para mais de dez mil instituições educativas.

Como o Sesame Workshop trabalha com as regras impostas pelo mercado e os interesses culturais, educativos e de entretenimento de cada região onde suas produções são veiculadas?

Gary Knell – Vila Sésamo, por exemplo, é uma experiência compartilhada no mundo inteiro. A chave do seu sucesso é que cada co-produção possui a essência do Sesame Street original, mas também tem sua própria forma, ritmo, humor e música extraídos da cultura local. Toda criança que assiste à série se identifica. E quando as lições refletem suas próprias experiências as crianças são beneficiadas. Produtores locais, diretores e escritores traduzem então estes objetivos em conteúdo televisivo. No Egito, por exemplo, o foco de “Alam Simsim” é na educação das meninas – em todo o país, somente metade das meninas é alfabetizada. O “Takalani Sesame”, na África do Sul, enfatiza a alfabetização, o ensino dos números e habilidades para a vida. Além disso, na última temporada, introduzimos Kami, um boneco HIV-positivo para combater o preconceito e favorecer o diálogo e a amizade entre as pessoas. Hoje, a AIDS é uma doença que afeta um de cada nove sul-africanos. Desta forma, causamos um impacto direto no dia-a-dia das populações locais – com conteúdo relevante e apropriado para cada idade.

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EUA "rejeitam" boneca HIV positiva da série "Vila Sésamo"
da Reuters, em Washington


17/07/2002 - 12h27

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Os temores dos parlamentares republicanos dos Estados Unidos foram desfeitos ontem, quando a rede pública PBS anunciou que não pretende incluir uma boneca HIV positiva no programa de TV norte-americano "Vila Sésamo".

O novo personagem criado pela Sesame Workshop, responsável pelo programa "Sesame Street" ("Vila Sésamo"), se destina apenas ao público da África do Sul.

Em carta enviada a W.J. "Billy" Tauzin e a outros senadores republicanos, o presidente da PBS, Pat Mitchell, explicou que a Sesame Workshop é uma organização independente que criou a nova boneca em conjunto com educadores sul-africanos e a Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA (Usaid).

A personagem contaminada com o vírus da Aids vai estrear em 30 de setembro no programa "Takalani Sesame", a versão sul-africana de Vila Sésamo.

"Não há planos para incorporar esse personagem ou a proposta ideológica do 'Sesame Street' na PBS", disse Mitchell.

Um assessor de Tauzin disse que o senador ficou satisfeito com a resposta e explicou que a razão de sua preocupação era simples.

"Queremos que as crianças possam ser crianças. Elas vão crescer em pouco tempo e não vão demorar a tomar conhecimento da Aids, da fome no mundo e do terrorismo. Por que não deixá-las rir e brincar por algum tempo?."

Mas a questão assume outros contornos na África do Sul, país devastado pela Aids e onde se estima que uma em cada nove pessoas esteja contaminada pelo HIV, o vírus da Aids.

A intenção é que a nova boneca humanize a imagem dos soropositivos e aidéticos, ajudando a combater o estigma ligado a eles.

"Havia um forte desejo local de incluir essa questão no programa", disse Robert Knezevic, vice-presidente de projetos internacionais da Sesame Workshop.

www1.folha.uol.com.br

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MÍDIA POSITIVA

O programa Vila Sésamo marcou a infância daqueles que hoje têm 40 anos. Criado pela ONG norte-americana Sesame Workshop, revolucionou a linguagem de programas infantis. Confira a entrevista de Gary Knell, presidente da organização.

Rets – Vila Sésamo foi um grande sucesso nos anos 70, no Brasil. Sua volta à programação certamente não se dará nos mesmos moldes de antigamente. Os tempos mudaram, as crianças mudaram. O que haverá de diferente nessa nova versão do programa?

Gary Knell – Talvez a gente possa aprender um pouco com a própria história. Vila Sésamo nasceu há 35 anos, nos Estados Unidos, para ajudar as crianças em idade escolar. Naquela época, foi concebido em um período em que se percebeu que as crianças aprendiam muito com a publicidade –jingles, canções, mensagens curtas na televisão. E a questão não era: "Será que elas estão aprendendo?". A questão era: "O que elas estão aprendendo?". Então acreditamos que seria possível utilizar as técnicas da publicidade para ensinar as letras e os números, transmitir noções de solidariedade, respeito e saúde de forma divertida, com atores e marionetes que viviam todos juntos em uma rua muito especial, com uma variedade de raças e etnias – o que era bastante incomum nos Estados Unidos, naquela época. E logo o programa começou a fazer sucesso. Em seguida, um grande número de países, incluindo o Brasil, manifestou interesse. O Brasil, aliás, foi um dos primeiros países a se aproximar, há mais de 30 anos. Os mexicanos, também.

Bem, acho que é uma resposta longa à sua pergunta, mas o que vamos fazer aqui é pegar a magia que Vila Sésamo sempre teve e criar um Vila Sésamo no século 21. Não pode ser o mesmo de 30 anos atrás porque as crianças, atualmente, são muito mais sofisticadas em termos de mídia e têm muito mais opções. Certamente, em muitas partes do Brasil, assim como na Europa e nos Estados Unidos, as crianças têm hoje a mídia à sua volta durante todo o tempo. São muitas opções de programas à disposição delas, por isso precisamos assegurar que o programa seja realmente divertido e um bom entretenimento, atraindo a atenção delas e de seus pais.

Uma das razões pelas quais acreditamos que Vila Sésamo será bem-sucedido é que vocês conhecem o programa e se lembram dele. Muitas pessoas da sua idade já são pais e talvez desejem que seus filhos também tenham a experiência de assistir ao programa que viam na infância. Por isso devemos trabalhar com nossos parceiros brasileiros para preparar um grande programa, com novos personagens. Talvez a gente traga de volta o Garibaldo... Sônia Braga participava do programa original, pode ser que ela volte para fazer um outro personagem [risos]. Mas acho que teremos condições de criar um programa inteiramente novo e que consiga captar a essência do Brasil atual. Essa é uma das grandes coisas em Vila Sésamo : não é simplesmente um desenho animado que permanece sempre igual. Ele pode mudar a cada ano, ter novos personagens e um novo formato, mantendo as crianças interessadas.

Rets – Temos atualmente muita violência na televisão, mesmo em desenhos animados voltados para crianças. E há muita polêmica sobre a violência em jogos de computadores e videogames. Diante disso, como o senhor vê a responsabilidade da mídia e das famílias?

GK – Acreditamos que existe uma responsabilidade da mídia no sentido de se dedicar a produzir programas que incentivem um comportamento mais positivo. Não gostaria de fazer críticas a programas específicos, não é nosso papel, mas em vários países mundo afora, até mesmo nos Estados Unidos, temos procurado atuar na solução de conflitos, incentivando as crianças a resolver conflitos de forma pacífica, em vez de recorrer à violência freqüentemente propagada na TV.

Estamos trabalhando agora, por exemplo, no Oriente Médio; estamos também em Kosovo, na região dos Bálcãs; e estaremos em breve na Irlanda do Norte. E sempre com um modelo focado em três coisas, quando lidamos com situações de conflito: a primeira é a auto-estima. As crianças precisam se sentir bem com elas mesmas para que possam se sentir bem com os outros. Do contrário, certamente vão querer culpar terceiros por seus problemas.

A segunda coisa é o conceito de empatia, ou seja, a capacidade de se colocar na situação do outro. Assim uma pessoa rica passa a não olhar mais para uma pessoa pobre como se ela não merecesse respeito algum; consegue se imaginar no lugar dela.
E o terceiro ponto é compreender o impacto que o que você faz pode causar nos outros, entender que existe uma conseqüência e pensar nisso antes de fazer. Dessa forma, é possível lidar com problemas como bullying [basicamente, humilhações na escola] e falar francamente sobre situações de conflito. Estamos trabalhando com esse propósito em lugares como Palestina, Israel e Bálcãs, tentando reduzir as distâncias entre os grupos étnicos por meio de uma mudança de comportamento – não à maneira dos contos de fadas, mas procurando humanizar o outro lado, pois é muito mais difícil odiar o outro quando você passa a conhecê-lo. É o que estamos tentando fazer usando a televisão, e sabemos que tanto crianças quanto adultos assistem à TV e aprendem com ela. Portanto, se vêem um comportamento agressivo, apreendem esse comportamento; se vêem crianças ou adultos trabalhando de forma construtiva na solução de um problema, acreditamos que isso também será um estímulo. É uma influência bastante positiva e nós achamos que a televisão pode ser muito útil nesse sentido.

Rets – Seria esse um conceito, digamos, universal do que poderia ser boa mídia, a despeito da diversidade mundial de valores e culturas?

GK – Exatamente. E fizemos um episódio sobre isso nos Estados Unidos, em que o Big Bird [em português: Pássaro Grande, um dos personagens criados pelo Sesame Workshop] – uma espécie de Garibaldo norte-americano, um pássaro gigante – chama um amigo, uma gaivota, para brincar. Mas a gaivota olha e percebe que existem monstros e outros animais ali e decide que não vai brincar com eles porque não são pássaros. Então Big Bird diz: "Eles são meus amigos. Se você não gosta deles, pode ir embora". Naturalmente, a gaivota resolve tentar, mas acaba não sendo divertido. A verdadeira mensagem dessa história é sobre passar por cima dos estereótipos, estimulando nas crianças um pensamento mais aberto sua experiências cotidianas. É possível utilizar essa abordagem no Brasil, em algumas questões sociais, e vamos trabalhar com nossos consultores, aqui, para fazer isso acontecer.

Rets – Gostaria que falasse um pouco sobre o projeto que vocês vêm desenvolvendo na África.

GK – A África do Sul está comemorando dez anos do fim do regime do apartheid. O Workshop está lá desde o começo, para tentar construir um novo conceito de mídia para crianças, em parceria com a rede de televisão sul-africana SABC. Criamos uma versão local do Vila Sésamo, chamada Takalani Sesame – a palavra takalani significa "seja feliz" em tshivenda, que é uma das 12 línguas oficiais do país. E o programa foi focado, num primeiro momento, em temas como diversidade, cidadania, essas questões que começavam a emergir na África do Sul naquele momento.

Na segunda temporada, nosso parceiros e o Ministério da Educação acharam que seria muito interessante mobilizar a população em torno do HIV e da Aids. Criamos um novo personagem, soropositivo, com uma participação ativa na comunidade – ela vai à escola, tem senso de humor... mas é órfã, perdeu sua mãe em decorrência da Aids. Ela usa uma corrente no pescoço com a foto da mãe e fala abertamente sobre a doença. E as crianças do programa dizem: não tratem Kami – este é o nome dela – de forma diferente de como vocês tratariam outro amigo. Eles conversam sobre o fato de ela ser soropositiva e nós temos a oportunidade de apresentar histórias sobre isso, da mesma forma que faríamos sobre uma criança fisicamente desabilitada. Afinal, uma pessoa pode estar numa cadeira de rodas e ainda assim ter uma participação ativa na comunidade. É esse o conceito: é sobre como lidar com o estigma, humanizar o outro e acabar com uma certa mitologia que existe em torno do HIV e de como ele é transmitido. Você não vai se contaminar abraçando alguém, por exemplo.

O programa teve uma grande repercussão e Carol Bellamy [diretora executiva], do Unicef [Fundo das Nações Unidas para a Infância], deu a Kami, recentemente, o título de "Campeã das Crianças" de todo o mundo. O Unicef levou Kami à Conferência Mundial sobre Aids, em Bancoc, Tailândia, em julho de 2004, pois ela é um ícone para as crianças que têm Aids.

Não é possível dizer, neste momento, se ela estará na versão brasileira do programa. É algo que precisamos conversar com nossos consultores e parceiros.

Rets – O que o senhor conhece a respeito da mídia brasileira, em particular a televisão?

GK – Alguma coisa. Não posso dizer que seja capaz de escrever uma tese de mestrado sobre o assunto, mas claro que conhecemos o caráter comercial da mídia brasileira e o poder da Rede Globo como grande exportadora mundial de produtos, telenovelas e tudo o mais. Assim como em outros países, o panorama da mídia brasileira está se transformando com as novas tecnologias, o maior número de canais... e isso é importante para nós. Vamos trabalhar com o canal Futura e também tentar alcançar redes de televisão abertas, para chegar a um número cada vez maior de crianças.


Rets – O senhor falou em novas tecnologias e existe um grande hiato tecnológico, no que diz respeito às tecnologias de informação e comunicação, entre os países do norte e os do sul. Como o senhor acha possível reduzir essa distância?

GK – O que nós procuramos fazer é tentar usar a tecnologia apropriada, conforme as circunstâncias. Na África do Sul, em muitos lugares, as pessoas não têm acesso à televisão, não têm acesso à eletricidade – o que talvez seja o caso, aqui no Brasil, em certas localidades. Então fizemos muitas coisas usando rádio, cujo acesso é um pouco mais fácil e barato. Trabalhamos junto com uma entidade inglesa chamada Freeplay Foundation, que desenvolveu rádios a manivela, que não precisavam de pilhas ou energia elétrica. E distribuímos esses rádios em centros comunitários nas áreas mais remotas da África do Sul, de modo que elas pudessem sintonizar as transmissões do Takalani Sesame, que também tinha Kami e os demais personagens falando sobre saúde, HIV, letras e números. O rádio, portanto, é um elemento importante desse trabalho.

Também estamos distribuindo material para diferentes programas assistenciais do governo, e esse material é distribuído para a população. Enfim, o que tentamos fazer é trabalhar em conjunto com os nossos parceiros para decidir que áreas vamos focar aqui no Brasil. Uma criança que mora em Copacabana e tem acesso à internet em banda larga tem necessidades muito diferentes de outra que mora numa tribo indígena no Nordeste, portanto precisamos descobrir qual a maneira mais apropriada de chegar até elas e devemos ser um pouco flexíveis nessa aproximação. Mas somos uma organização de mídia e entretenimento, por isso vamos usá-la. A questão é: qual o modo mais apropriado de fazer uso dessa mídia?

Rets – O senhor tem filhos?

GK – Sim.

Rets – Quantos?

GK – Quatro. Por isso eu tenho estes cabelos brancos [risos]. O mais novo tem 9 anos e o mais velho, 18.

Rets – E o que ele assiste na TV?

GK – Ele é um grande fã de esportes e adora basquete. A maior parte do tempo que ele passa em frente à televisão é para ver a NBA [liga norte-americana de basquete] ou beisebol. Ocasionalmente assiste também à CNN [emissora exclusivamente jornalística] e alguns programas populares.

Rets – E qual a sua preocupação com a juventude que está sendo formada atualmente?

GK – Primeiramente, vamos falar da tecnologia e do hiato digital. Existe um grupo de crianças, de um lado, que é bombardeado pela mídia em toda a parte, que tem acesso à internet em banda larga, comunicação por satélite, celulares... e, ao mesmo tempo, há milhões de crianças sem acesso a nada disso. Para muitas crianças do mundo industrializado, a mídia está em toda a parte. Em lugares como o Japão, por exemplo, hoje as pessoas aprendem letras, números e o idioma inglês em seus celulares. E esse "trem" continua se movendo, não perde velocidade.
A mídia está cada vez mais rápida, menor e mais barata – seja no Japão, no Rio, em Nova York, em Londres, onde quer que seja. E é muito importante que exista um grupo de produtores e executivos que se empenhem em prol de uma boa mídia, com propósitos positivos. Não há razão, por exemplo, para que videogames sejam usados exclusivamente para jogos violentos ou que mostrem mulheres em situação desfavorável. Eles também podem ser usados para educar.
Em 1969, utilizamos a televisão para educar –um veículo que não era, até então, considerado apropriado para a educação. Nós mudamos isso e fizemos história, e é o que queremos fazer com as outras mídias também.

*Entrevista publicada pela Revista do Teceiro Setor, em 14 de maio de 2004.
www.multirio.rj.gov.br

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VILA SÉSAMO
Keila Jimenez

"Garibaldo & cia., agora em cores", copyright O Estado de S. Paulo, 26/10/03

"O Garibaldo amigo de Sônia Braga era azul. Nos Estados Unidos, era amarelo. Para a maioria das crianças brasileiras, o bicho metade galinha metade avestruz era cinza escuro. Sucesso na década de 70 no programa Vila Sésamo - exibido em preto-e-branco por aqui - Garibaldo vai voltar à TV brasileira falando português e da cor que as crianças quiserem, a partir de uma série de pesquisas.

Dos anos 70 para cá, não foram poucas as ameaças de canais brasileiros dispostos a trazer a turma da Vila Sésamo de volta. Nada foi além das boas intenções. Agora, o canal pago Futura acaba de fechar contrato com a Sesame Workshop, detentora dos direitos do programa, para a produção de uma nova safra do Vila Sésamo para 2004. O projeto inicial prevê a exibição de 52 programas de meia hora de duração cada e algumas mudanças em relação à primeira versão. Uma das principais preocupações, agora, é dar um conteúdo mais brasileiro ao formato e permitir que o público opine.

Garibaldo, Gugu, Ênio e Beto ganharão novo visual e um novo colega. O novato na turma deve refletir a realidade de nossas crianças e será criado de acordo com os gostos e a cultura do brasileiro. Também não haverá atores contracenando com os bonecos, como na primeira versão.

‘A produção do programa mistura pesquisa e avaliação de resultados feitas por especialistas e pedagogos preocupados com desenvolvimento infantil’, conta a coordenadora de Aquisições e Parcerias Internacionais do Futura, Paula Taborda. ‘Já estamos montando uma equipe, que terá o apoio da Sesame, para pesquisarmos como será esse novo personagem, qual o visual e as características emocionais dele’, continua. ‘Tudo será baseado nos gostos das crianças. Só sabemos que boneco brasileiro deve ser pequeno, porque já basta o Garibaldo de grandalhão’, brinca a diretora.

Mas por que demorou tanto para trazer Garibaldo de volta? Exibido no Brasil entre 1972 e 1976 pela TV Cultura e Globo, o programa é uma criação da Sesame Workshop, empresa americana que comercializa programas educativos para o mundo inteiro e que é subsidiada por algumas entidades. Os países que exibem o infantil devem seguir um manual que é uma verdadeira ‘bíblia’ dos princípios da fundação, a fim de manter as características pedagógicas, e são fiscalizados a lupa pela Sesame.

E há os custos. Além dos bonecos, todos submetidos à aprovação da matriz americana, há uma equipe de produção enorme por trás do programa - professores, pedagogos, técnicos - o que encarece muito a atração. Na primeira versão, há 20 anos, cada episódio custava US$ 7 mil.

‘A Sesame costuma financiar os custos de produção do programa, que são bem altos, nos países mais pobres, e cobra daqueles países que podem pagar’, conta a coordenadora do Futura, Paula Taborda. ‘Não conseguíamos chegar a um consenso sobre a situação do Brasil, pois possuimos uma TV muito forte e o programa será exibido em uma TV paga, porém educativa. Acertamos que será uma parceria, com divisão de custos.’

Segundo a diretora, no primeiro ano, a prioridade de renovação de contrato será do Futura. Hoje, o canal está disponível para 47 milhões de espectadores, somando os 39 milhões que têm acesso à Banda C (o Futura tem sinal aberto para parabólicas convencionais e cerca de 10 mil escolas recebem o canal gratuitamente) e os 8 milhões que assistem aos canais pagos do sistema Net e Sky.

‘Além dos programas gravados em nossos estúdios, exibiremos alguns quadros internacionais e produziremos minidocumentários com crianças brasileiras’, conta Paula Taborda. ‘Temos certeza de que o programa dará certo. É claro que vamos tentar renovar o contrato, mantê-lo em nossa programação[TEXTO]. Mas nada impede que, após a primeira temporada, um canal aberto também o compre.’

Sem comerciais - O Futura ainda não definiu quem interpretará o novo Garibaldo, mas o original, vivido pelo ator Laerte Morrone, está feliz com a volta do programa. Ele se orgulha muito de ter participado da primeira edição do infantil e diz que carregar aquela fantasia cheia de penas e uma cabeça gigante (que ele segurava com o braço estendido) e que pesava 5 quilos foi a coisa mais importante de sua vida.

Junto dele, um elenco de primeira faz qualquer marmanjo ter saudade do programa: Aracy Balabanian, que vivia Gabriela, Flávio Galvão (Antônio), Armando Bógus (Juca), Manoel Inocência (Almeida) e Sônia Braga (Ana Maria). No texto e nas músicas, obras assinadas por nomes como Renata Palotini e Chico Buarque de Holanda, que, segundo Morrone, costumavam colaborar com o programa de graça.

‘Todos queriam participar e não havia dinheiro para pagar todo mundo. O programa consumia muito e não ganhava quase nada. Havia uma cláusula no contrato que proibia a veiculação de qualquer comercial cinco minutos antes e cinco depois da atração. Nem durante podia’, conta ele. ‘O programa é mantido por entidades nos EUA e tem boa parte de sua renda revertida para instituições de caridade e voltadas para educação infantil. Eles fazem questão de dizer que não ganham nenhum centavo’, continua. ‘É tudo muito lindo, mas nada funciona sem dinheiro na TV. Foi por isso que o programa acabou, sobraram saudades e muitas histórias de um Garibaldo velho para contar.’

As histórias vividas por Morrone como Garibaldo são sensacionais, ainda mais contadas na voz dele. Em um show num estádio de Belo Horizonte (MG), havia 10 mil crianças. ‘Abriram a porta do estádio e mandaram o Garibaldo correr em direção ao centro do campo. Entrei, mas não imaginava que as 10 mil crianças estavam no gramado’, conta ele. ‘Correram todas atrás do pobre Garibaldo e começaram a arrancar as penas, a roupa, fiquei desesperado. Só pensava em cobrir meu rosto, afinal, não podia revelar a minha identidade. Garibaldo ficou depenado, mas não mostrei o meu rosto.’

Morrone conta que o Garibaldo da versão americana (lá chamado como Big Bird) possuía um monitor que o ajudava a se guiar no palco, já que a cabeça do ator fica tapada pela malha. O primo pobre brasileiro não tinha nada disso. ‘Eu contava com a boa vontade dos amigos para me guiar. Vivia com nariz machucado, de tanto dar cabeçada no estúdio’, conta Morrone. ‘Sônia Braga costumava dizer que era insuportável trabalhar comigo. Ela cansou de tomar pancadas e empurrões daquele pássaro gigante’, conta, rindo.

Só alguns anos após o fim do programa é que Morrone revelou sua identidade como Garibaldo. A princípio, conta, era uma cláusula de seu contrato que o impedia de falar, depois, foi a magia do personagem que o calou. ‘Queria manter Garibaldo vivo, fiz tudo o que pude.’ E conseguiu."

28/10/2003

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br

16 de outubro de 2006

CASTELO RÁ-TIM-BUM & DIVERSIDADE

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Série do Castelo Rá-Tim-Bum da TV CULTURA pode ser adquirida em fitas VHS

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Eduardo Silva, o Bongô do Castelo Rá-Tim-Bum

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Cinthya Rachel, a Biba do Castelo Rá-Tim-Bum

Cinthya Raquel nasceu em 17 de junho de 1980, em Santos. Já conhecida como a Menina da TANG, na década de 80, com apenas 8 anos, Cinthia Raquel apresentou o Programa COMETA ALEGRIA, da Rede Manchete. No final da década de 80, Cinthia Raquel fez shows por todo o Brasil, cantando ao lado de Jairzinho.

CINEMA
Distraída para a Morte (2001)
Tocaia Grande (1995), como Rosa

TEVÊ
Castelo Rá-Tim-Bum (TV Cultura, 1995), como Biba
Turma da Cultura (TV Cultura, 1997-2001)
O Professor (TV Cultura)
Cometa Alegria (Rede Manchete, 1989-90)
Abolição (1988) (minisssérie)

TEATRO
Teatro do Castelo Rá-Tim-Bum
A fuga do planeta Kiltran

COMERCIAIS
Tang

Fontes:
www.infantv.com.br
www.wikipedia.org

14 de outubro de 2006

NO AR O PROGRAMA TV CIDADE EDUCADORA DE SALVADOR/BA

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do site www.smec.salvador.ba.gov.br

A Secretaria Municipal da Educação e Cultura e a Câmara Municipal do Salvador são parceiras no Programa TV Cidade Educadora, que consiste na exibição de vídeos institucionais da SMEC, com temas como a implantação do Ensino da História da África e da Cultura Afro-brasileira e Africana.

A exibição do programa TV Cidade Educadora será todas as quintas-feiras, na internet (www.cms.ba.gov.br) e na NET, canal 20, entre 15h e 16h. Os vídeos também serão veiculados ininterruptamente através do site www.educacao.salvador.ba.gov.br. "A idéia é também interagir com as comunidades escolares”, frisou o secretário Ney Campello.

Atualmente, 146 unidades escolares contam com laboratórios de informática e todas as 365 escolas têm computadores com acesso à internet.

TURMINHA DA HORA NA TV DA GENTE

Netinho de Paula apresenta programação da TV da Gente

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No Dia Nacional da Consciência Negra, em 20 de novembro, que é dedicado à memória de Zumbi dos Palmares, será lançado o canal TV da Gente, de Netinho de Paula.

Na manhã desta sexta-feira, dia 11, o cantor, apresentador e empresário Netinho conversou com a imprensa sobre a programação e a distribuição da TV da Gente.

Com base no Ceará, onde a concessão do canal UHF foi conseguida, as transmissões serão feitas em caráter experimental. A princípio, serão seis horas diárias de programação – de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h, e aos sábados e domingos, das 15h às 21h.

Numa segunda etapa, a programação incluirá conteúdo de parceiros internacionais, como a Black Family Channel e a Trace TV.

No casting, estão: Cinthya Rachel, ex-Castelo Rá-Tim-Bum, que terá um programa infantil; André Marinho, do Br´Oz, que comandará um programa jovem; Célia Bravin (ex-Cidade Alerta, Programa Ana Maria Braga), entre outros que integram a equipe da emissora.

O TV da Gente é uma parceria com o Grupo Bandeirantes de Comunicação, que disponibilizou o canal 50 (UHF) para transmissão da programação, na cidade de São Paulo.

“O acordo com o Grupo Bandeirantes de Comunicação, além de muito bem-vindo, é um exemplo do potencial do projeto. Mais do que a freqüência, traz como vantagem a venda de espaço comercial, que será compartilhada entre as equipes das duas empresas”, afirmou o apresentador.

Além do canal 50, a TV da Gente será transmitida para a Grande Fortaleza, pelo canal 19 (UHF), e em todo o Brasil, por parabólica, pelo satélite Brasilsat Star One - B1 Digital.

Outra novidade é que a programação será distribuída para a África, Europa, parte da Ásia e Costa Leste dos Estados Unidos.

Confira a programação da TV da Gente:

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Turminha da Hora - Infantil
Exibição: Segunda a sexta-feira, das 9h às 10h (gravado)
Apresentação: Cinthya Rachel
Participação especial: Osvaldo Faustino como contador de histórias
Direção: Antônio Maria de Paula

Conduzido por Cinthya Rachel, ex-Castelo Rá-Tim-Bum, a atração é voltada para crianças de cinco a dez anos. Um dos destaques fica por conta da participação do Tio Bá (interpretado por Oswaldo Faustino), que diariamente contará uma nova história.

Encontro da Gente - Feminino
Exibição: Segunda a sexta-feira, das 10h às 13h (ao vivo)
Apresentação: Adyel Silva
Direção: Janete Moraes

Revista eletrônica com três horas diárias, ao vivo, o programa terá boletins jornalísticos, com os principais fatos do dia: a jornalista Cláudia Alexandre conversará com Adyel, comentando as notícias. Além de deixar a telespectadora mais informada, Encontro da Gente falará mais intimamente com as classes C, D e E, trazendo também dicas de saúde, beleza, estética e de como ganhar dinheiro em casa com trabalhos manuais e culinária. Participações da radialista Patrícia Liberato e da psicóloga Cida Bento.

Notícias da Gente - Jornalismo
Exibição: Segunda a sexta-feira - duas entradas de três minutos pela manhã e uma de 30 minutos, às 13h (ao vivo)
Âncora: Cláudia Alexandre
Direção: Conceição Lourenço

Principais notícias do dia, comentadas. Equipe própria, inicialmente em São Paulo, e material de agências de notícias nacionais e internacionais. Fatos importantes e notícias econômicas serão apresentados em linguagem acessível ao grande público.

Esporte da Gente - Esportes
Exibição: Segunda a sábado, das 13h30 às 14h (ao vivo)
Apresentação: Pollyana Morbach
Comentários e matérias: Müller
Reportagem: Mônica Ramos e Wagner Prado
Direção: Gilmar de Almeida

As notícias esportivas mais importantes do dia, nacionais e internacionais. O programa destacará, além dos grandes campeonatos de futebol, outros esportes, incluindo eventos de rua, atualmente sem espaço na cobertura televisiva.

O Grande Júri – Prestação de serviço
Exibição: Segunda a sexta-feira, das 14h às 15h (gravado)
Apresentação: Hédio Silva Júnior (Secretário da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo)
Reportagem: Célia Bravin
Direção: Mariza Franciono

Programa focado na cidadania, nos direitos e deveres da população. Apresentará as notícias que são manchetes nos principais jornais, explicadas sob o ponto de vista jurídico. A atração tem o compromisso de tornar as leis mais claras e acessíveis à população. Trará ainda trechos do programa da tevê americana Judge Hatchett.

Quem Sabe Clica – Juvenil
Exibição: Sábado, das 15h às 16h30 (gravado)
Apresentação: André Marinho e Marjorye Kohigashi
Direção: Antônio Maria de Paula

André Marinho e Marjorye Kohigashi conduzem uma animada competição entre duas escolas, cada uma representada por três alunos. O programa consiste em provas diversas e perguntas sobre História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – disciplina incluída na grade curricular do Ensino Médio e Fundamental, conforme determina a Lei 10.639 de 03/01/2003.

Gente do Samba - Musical
Exibição: Sábado, das 16h30 às 18h30 (gravado)
Apresentação: Kikinha Sorriso e Gleides Xavier
Direção: Celso Tavares

Apresentado por uma dupla totalmente envolvida com o mundo da música, Gente do Samba será uma grande e descontraída roda de samba, com diferentes convidados a cada semana. Entre as atrações do programa haverá revelação de novos talentos apresentados pelos grupos convidados, apresentações de gafieira, dicas de eventos de samba nas principais cidades brasileiras, o dia-a-dia dos artistas e até um concurso que elegerá o mais belo garçom.

Hip Hop Show - Musical
Exibição: Sábado, das 18h30 às 19h30 (gravado)
Apresentação: Paulo Brown e Juju Deden
Reportagem: Big Richard
Direção: Tatiana Ivanovici

O movimento hip-hop, que começou nos Estados Unidos e veio parar na periferia das grandes cidades brasileiras, atualmente é tão popular quanto o samba, e terá tratamento especial no novo canal. Os apresentadores Paulo Brown e Juju Deden são respeitados no segmento e têm uma química perfeita, com apelos em diferentes “tribos”, de todas as idades. As reportagens ficam por conta de Big Richard, escritor e ex-repórter do Quadro Nós na Fita do Fantástico, autor do livro Hip Hop Consciência e Atitude.

Papo Bom de Bola - Esportes
Exibição: Domingo, das 20h às 21h (ao vivo)
Apresentação: Wagner Prado
Reportagem: Mônica Ramos
Comentaristas: Müller, Gilmar de Almeida e três convidados a cada programa
Direção: Gilmar de Almeida

Mesa redonda sobre a rodada esportiva do fim de semana, abrangendo vários esportes nacionais e internacionais. Dinâmico, o programa terá participação do público.

www.ofuxico.uol.com.br (11/11/2006)

5 de outubro de 2006

A TV que a gente não vê: a influência da televisão no desenho da criança

Katia Helena Alves Pereira
www.artenaescola.org.br

A pesquisa realizada teve como objetivo observar a influência da televisão no desenho de crianças de terceira série, do ensino fundamental.

Para observar tal interferência, foi selecionado um conceito: o de heroicidade.

Por meio da leitura de desenhos de crianças, coletados durante
pesquisa de campo, foi possível verificar as referências constantes, feitas pelas crianças, a heróis de televisão.

Durante o trabalho de campo, aplicou-se um instrumento, denominado Jogo do Herói. Com esse instrumento havia a intenção de intervir na produção imagética infantil, estimulada pelas imagens suscitadas pelo jogo.

Ao desenhar, a criança cria uma representação gráfica daquilo que está presente em sua cultura. Narra a sua época por meio do desenho, mostrando sua experiência cotidiana.

Quando as crianças representam os heróis de TV, estão indicando que esta passou a ser a narradora moderna dos lares. Antes da TV, cabia aos familiares mais velhos o papel de narrador e, as histórias contadas eram, então, marcadas por singularidades. Com o advento da televisão as peculiaridades são minimizadas. O fato de a programação ser idêntica para todo o país e, inclusive, cópia de programas de outros países, tornou as histórias uniformes.

Os desenhos infantis baseiam-se, em sua grande maioria, nas narrativas televisivas. É possível à escola interferir nesse processo, ampliando o repertório imagético infantil e estimulando uma leitura crítica frente aos heróis televisivos.

MAIS INFORMAÇÕES
Título: A TV que a gente não vê: a influência da televisão no desenho da criança

Autor: Katia Helena Alves Pereira

Onde Encontrar: Biblioteca da Faculdade de Educação de São Paulo
Biblioteca Nacional
Biblioteca do Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo